Education during COVID-19 pandemic: from disruption to recovery Artigo de Conferência uri icon

resumo

  • A educação ambiental e a sua integração nos contextos educativos configuram-se, atualmente, como um bem necessário. No entanto, percebe-se ainda a sua ausência ao nível pedagógico-didático, sobretudo no que diz respeito aos conteúdos/temáticas a selecionar, às metodologias a utilizar, bem como à relevância que se deve dar às dimensões cognitiva, afetiva, comportamental e atitudinal. Nesta comunicação daremos conta de uma experiência pedagógica realizada com crianças de 4.º ano, do 1.º Ciclo do Ensino Básico, sustentando-nos na influência que a literatura para a infância tem na mudança de atitudes, valores e comportamentos relativamente à educação ambiental. Partimos da questão inicial “Em que medida a literatura para a infância contribui para a evolução do conhecimento ecológico nas crianças de uma turma do 1.º Ciclo do Ensino Básico?” e, debruçando-nos sobre a intervenção pedagógica, estabelecemos como objetivos: (i) identificar temáticas sobre problemas ambientais presentes no livro “Os Gnomos de Gnu, uma aventura ecológica” de Umberto Eco (2007); e (ii) analisar o contributo da educação escolar do 1.º Ciclo do Ensino Básico para a construção e desenvolvimento de competências literácicas ambientais. Após a implementação desta experiência em contexto, suportada na história de literatura para a infância supramencionada, e após a análise dos dados, recolhidos a partir da observação direta e registo de notas de campo, os resultados do estudo parecem evidenciar que, globalmente, houve uma sustentação das atitudes e dos comportamentos das crianças face ao ambiente. Aferimos ainda que a história trabalhada potenciou nas crianças o desenvolvimento de uma consciência ecológica mais sustentada.
  • A educação ambiental e a sua integração nos contextos educativos configuram-se, atualmente, como um bem necessário. No entanto, percebe-se ainda a sua ausência ao nível pedagógico-didático, sobretudo no que diz respeito aos conteúdos/temáticas a selecionar, às metodologias a utilizar, bem como à relevância que se deve dar às dimensões cognitiva, afetiva, comportamental e atitudinal. Nesta comunicação daremos conta de uma experiência pedagógica realizada com crianças de 4.º ano, do 1.º Ciclo do Ensino Básico, sustentando-nos na influência que a literatura para a infância tem na mudança de atitudes, valores e comportamentos relativamente à educação ambiental. Partimos da questão inicial “Em que medida a literatura para a infância contribui para a evolução do conhecimento ecológico nas crianças de uma turma do 1.º Ciclo do Ensino Básico?” e, debruçando-nos sobre a intervenção pedagógica, estabelecemos como objetivos: (i) identificar temáticas sobre problemas ambientais presentes no livro “Os Gnomos de Gnu, uma aventura ecológica” de Umberto Eco; e (ii) analisar o contributo da educação escolar do 1.º Ciclo do Ensino Básico para a construção e desenvolvimento de competências literácicas ambientais. Após a implementação desta experiência em contexto, suportada na história de literatura para a infância supramencionada, e após a análise dos dados, recolhidos a partir da observação direta e registo de notas de campo, os resultados do estudo parecem evidenciar que, globalmente, houve uma sustentação das atitudes e dos comportamentos das crianças face ao ambiente. Aferimos ainda que a história trabalhada potenciou nas crianças o desenvolvimento de uma consciência ecológica mais sustentada.
  • A formação de professores tem sido desafiada, neste princípio de século, a transformar- se para transformar. Espera-se que a formação se coloque ao serviço dos desafios societais, preparando educadores e professores, os que estão a aprender a profissão e os que já são profissionais, para formar cidadãos ativos, profissionais competentes, flexíveis e com capacidade de adaptação, em cenários de incerteza. Neste sentido, as expectativas colocadas na formação vão muito para além do desenvolvimento de competências relacionadas com o ato de 􏱇aprender e ensinar􏱈, esperando-se que estes formandos sejam agentes transformadores, capazes de assegurar que todas as crianças e jovens sejam bem- sucedidos numa sociedade volátil, culturalmente diversa, tecnológica e interconectada.
  • A investigação científica e as práticas em contexto de educação pré-escolar e do ensino do 1.º ciclo do ensino básico têm acompanhado o impacto da utilização de metodologias ativas e participativas no processo de ensino e aprendizagem e têm revelado a sua elevada eficácia no dia a dia de crianças e jovens. Nesta linha de pensamento, a abordagem STEM tem vindo a ganhar espaço e reconhecimento, num mundo cada vez mais científico e tecnológico, e a revelar-se uma a contribuição relevante para a educação da atualidade. Integrado no projeto “OleaChain - Habilidades para sustentabilidade e inovação na cadeia de valor dos olivais tradicionais no Interior do Norte de Portugal”, o presente estudo tem como objetivo principal recolher e analisar conceções dos educadores de infância de Portugal sobre o uso da abordagem STEM em contexto de jardim de infância. Caraterizado pela natureza qualitativa da investigação, o estudo faz uso de um questionário com questões abertas, construído no Microsoft Forms e distribuído por email, e é constituído por uma secção destinada à identificação dos participantes (com seis questões de escolha múltipla e uma questão de resposta aberta) e outra secção referente às conceções e práticas sobre STEM (com cinco questões de resposta aberta e uma de escolha). Para a análise de dados, recorreu-se à análise de conteúdo para a respetiva interpretação. Observa-se que os educadores de infância implicam, nas suas práticas, momentos de exploração de ciências, tecnologia, engenharia e matemática (práticas STEM), mas tendem a não relacionar essas explorações, de forma explícita, diretamente com a abordagem STEM, pelo que se torna essencial que projetos, como o “OleaChain”, sejam desenvolvidos nos contextos educativos e contribuam para práticas mais inovadoras e mais próximas do dia a dia das crianças e jovens.
  • A investigação científica e as práticas em contexto de educação pré-escolar e do ensino do 1.º ciclo do ensino básico têm acompanhado o impacto da utilização de metodologias ativas e participativas no processo de ensino e aprendizagem e têm revelado a sua elevada eficácia no dia a dia de crianças e jovens. Nesta linha de pensamento, a abordagem STEM tem vindo a ganhar espaço e reconhecimento, num mundo cada vez mais científico e tecnológico, e a revelar-se uma a contribuição relevante para a educação da atualidade. Integrado no projeto 􏱇OleaChain - Habilidades para sustentabilidade e inovação na cadeia de valor dos olivais tradicionais no Interior do Norte de Portugal􏱈, o presente estudo tem como objetivo principal recolher e analisar conceções dos educadores de infância de Portugal sobre o uso da abordagem STEM em contexto de jardim de infância. Caraterizado pela natureza qualitativa da investigação, o estudo faz uso de um questionário com questões abertas, construído no Microsoft Forms e distribuído por email, e é constituído por uma secção destinada à identificação dos participantes (com seis questões de escolha múltipla e uma questão de resposta aberta) e outra secção referente às conceções e práticas sobre STEM (com cinco questões de resposta aberta e uma de escolha). Para a análise de dados, recorreu-se à análise de conteúdo para a respetiva interpretação. Observa-se que os educadores de infância implicam, nas suas práticas, momentos de exploração de ciências, tecnologia, engenharia e matemática (práticas STEM), mas tendem a não relacionar essas explorações, de forma explícita, diretamente com a abordagem STEM, pelo que se torna essencial que projetos, como o 􏱇OleaChain􏱈, sejam desenvolvidos nos contextos educativos e contribuam para práticas mais inovadoras e mais próximas do dia a dia das crianças e jovens.
  • Education in its broad sense is an essential human right, but more than that, it plays the enabling right that gives legal power and capacity for the realization of all human rights. When the education systems collapse, peace, and productive societies, especially in basic education cannot be sustained. Education, due to the COVID-19 pandemic, experienced great disruption, creating the largest disruption of the educational systems, affecting nearly 1.6 billion learners through nationwide school closures among 190 countries. This paper explores to what extent COVID-19 disrupts education by analysing the Global reports, and the global educational organizations’ statistics such as UNESCO, UNICEF, and ICESCO and their visions about the COVID-19 pandemic. Moreover, this study explores the transformation of education during COVID-19 as a disruption period, and after the pandemic as its recovery period by shedding a light on what academic researchers predicted in their papers. Regarding this unexpected situation, this study intends to focus on the literature methodology to draw a clear image with numerical analysis and descriptive reviews of the changes that COVID-19 caused in the field of education. This paper comes to realise a profound loss of learning during the pandemic, and to give the essential measures that should apply to protect education and recover it.
  • Neste estudo analisa-se o desempenho de estudantes, futuros professores dos primeiros anos escolares, na tradução da informação de um gráfico de barras agrupadas para uma tabela de dupla entrada, assim como na formulação de um comentário envolvendo dados dessa tabela. Participaram no estudo 30 estudantes, futuros professores dos primeiros anos escolares, que se encontravam a frequentar o 1.º ou 2.º ano do curso de Licenciatura em Educação Básica, de uma Escola Superior de Educação situada no norte de Portugal. À entrada no curso os estudantes possuíam uma formação matemática variada, já que, para além de percursos formativos distintos no ensino secundário (cursos profissionais ou cursos científico humanísticos de diferentes áreas), alguns já tinham frequentado, no ensino superior, um curso técnico superior profissional ou um curso de licenciatura. Os dados do presente estudo foram obtidos através das respostas dadas pelos estudantes a uma tarefa envolvendo a construção de uma tabela de dupla entrada e a formulação de um comentário com dados dessa tabela. Em termos de resultados obtidos no estudo, salienta-se que cerca de um em cada três estudantes foi capaz de construir corretamente a tabela de dupla entrada e cerca de dois em cada três formulou um comentário compatível com os dados da tabela. Assim, a maior dificuldade experienciada pelos estudantes na construção da tabela de dupla entrada implica que esse conteúdo seja mais trabalhado durante a sua formação.
  • Neste estudo analisa-se o desempenho de estudantes, futuros professores dos primeiros anos escolares, na tradução da informação de um gráfico de barras agrupadas para uma tabela de dupla entrada, assim como na formulação de um comentário envolvendo dados dessa tabela. Participaram no estudo 30 estudantes, futuros professores dos primeiros anos escolares, que se encontravam a frequentar o 1.º ou 2.º ano do curso de Licenciatura em Educação Básica, de uma Escola Superior de Educação situada no norte de Portugal. À entrada no curso os estudantes possuíam uma formação matemática variada, já que, para além de percursos formativos distintos no ensino secundário (cursos profissionais ou cursos científico-humanísticos de diferentes áreas), alguns já tinham frequentado, no ensino superior, um curso técnico superior profissional ou um curso de licenciatura. Os dados do presente estudo foram obtidos através das respostas dadas pelos estudantes a uma tarefa envolvendo a construção de uma tabela de dupla entrada e a formulação de um comentário com dados dessa tabela. Em termos de resultados obtidos no estudo, salienta-se que cerca de um em cada três estudantes foi capaz de construir corretamente a tabela de dupla entrada e cerca de dois em cada três formulou um comentário compatível com os dados da tabela. Assim, a maior dificuldade experienciada pelos estudantes na construção da tabela de dupla entrada implica que esse conteúdo seja mais trabalhado durante a sua formação.
  • O contexto educativo é o lugar onde as crianças passam a maior parte dos seus dias, sendo também o ambiente onde elas irão manifestar as suas dúvidas, angústias, medos, e onde esperam, em parte, encontrar a compreensão e o apoio emocional para o seu sofrimento, aquando da manifestação de alguma perda. É essencial que os educadores/professores reconheçam que é necessário ter disponibilidade para comunicar com as crianças sobre a perda e a morte, ouvindo-as e respeitando-as, dando-lhes espaço para expressarem os seus sentimentos, emoções, dúvidas e questionamentos. O estudo que apresentamos investiga a questão da morte e da perda em contexto educativo, uma vez que se trata de uma realidade bem presente no quotidiano das crianças e que pode influenciar a sua forma de ser, estar, sentir, comunicar, interagir e participar no seu percurso de vida. Para a nossa investigação, realizada num grupo de Educação Pré-escolar (EPE) e numa turma de 1.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB), partimos da seguinte questão-problema: Considerando que a perda, a morte e o luto também fazem parte do quotidiano das crianças, como podem os educadores/professores integrar essa temática na prática educativa? e, para lhe darmos resposta(s), pensamos em sete objetivos, embora no âmbito deste texto, nos debrucemos apenas em dois deles, nomeadamente: (i) Compreender as perceções dos educadores/professores sobre situações em que as crianças passam por perda e luto, o impacto no seu desenvolvimento e a pertinência da integração da temática da morte, da perda e do luto na prática educativa; e (ii) Perceber como os educadores/professores integram a morte, a perda e o luto em contexto educativo. Optamos por uma investigação de natureza qualitativa e para darmos resposta(s) aos referidos objetivos elaboramos um inquérito por questionário com cinco questões abertas, tendo sido criado na plataforma Google Forms, para ser preenchido por educadores/as e professores/as em exercício de funções em dois centros escolares. Para a análise e interpretação das questões abertas utilizamos a técnica de análise de conteúdo. Considerando a análise das várias questões, embora ainda se reconheça alguma relutância da parte de alguns profissionais, parece-nos que o discurso da maioria não demonstra insegurança na forma de abordar a temática da morte e da perda em contexto (pré)escolar, muito menos consideramos que agem como se nada tivesse acontecido às crianças.
  • O contexto educativo é o lugar onde as crianças passam a maior parte dos seus dias, sendo também o ambiente onde elas irão manifestar as suas dúvidas, angústias, medos, e onde esperam, em parte, encontrar a compreensão e o apoio emocional para o seu sofrimento, aquando da manifestação de alguma perda. É essencial que os educadores/professores reconheçam que é necessário ter disponibilidade para comunicar com as crianças sobre a perda e a morte, ouvindo-as e respeitando-as, dando-lhes espaço para expressarem os seus sentimentos, emoções, dúvidas e questionamentos. O estudo que apresentamos, investiga a questão da morte e da perda em contexto educativo, uma vez que se trata de uma realidade bem presente no quotidiano das crianças e que pode influenciar a sua forma de ser, estar, sentir, comunicar, interagir e participar no seu percurso de vida. Para a nossa investigação, realizada num grupo de Educação Pré-escolar (EPE) e numa turma de 1.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB), partimos da seguinte questão-problema: Considerando que a perda, a morte e o luto também fazem parte do quotidiano das crianças, como podem os educadores/professores integrar essa temática na prática educativa? e, para lhe darmos resposta(s), pensamos em sete objetivos, embora no âmbito deste texto, nos debrucemos apenas em dois deles, nomeadamente: (i) Compreender as perceções dos educadores/professores sobre situações em que as crianças passam por perda e luto, o impacto no seu desenvolvimento e a pertinência da integração da temática da morte, da perda e do luto na prática educativa; e (ii) Perceber como os educadores/professores integram a morte, a perda e o luto em contexto educativo. Optamos por uma investigação de natureza qualitativa e para darmos resposta(s) aos referidos objetivos elaboramos um inquérito por questionário com cinco questões abertas, tendo sido criado na plataforma Google Forms, para ser preenchido por educadores/as e professores/as em exercício de funções em dois centros escolares. Para a análise e interpretação das questões abertas utilizamos a técnica de análise de conteúdo. Considerando a análise das várias questões, embora ainda se reconheça alguma relutância da parte de alguns profissionais, parece-nos que o discurso da maioria não demonstra insegurança na forma de abordar a temática da morte e da perda em contexto (pré)escolar, muito menos consideramos que agem como se nada tivesse acontecido às crianças.
  • O mundo atual enfrenta diversos desafios económicos, sociais e ambientais, dimensões refletidas no tão almejado desenvolvimento sustentável (DS). Partindo destas preocupações e com intuito de promover políticas e comportamentos que satisfaçam as necessidades das gerações atuais, garantindo que as necessidades das gerações futuras não serão comprometidas, a Organização das Nações Unidas definiu dezassete objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS). Conscientes do papel muito importante dos contextos educativos para o desenvolvimento pessoal e social das crianças e dos docentes, faz parte desses objetivos um conjunto de indicadores a serem explorados nos diferentes níveis de educação e de ensino. Incluído no projeto “OleaChain - Habilidades para sustentabilidade e inovação na cadeia de valor dos olivais tradicionais no Interior do Norte de Portugal” que, além de outras ações, prevê o desenvolvimento de atividade de ensino e aprendizagem. Nesse âmbito, este estudo tem como objetivo recolher e analisar conceções de educadores de infância sobre o uso e a importância da sustentabilidade em contexto de jardim de infância. Esta investigação, seguindo uma linha de natureza qualitativa, utiliza para a recolha de dados um questionário de questões abertas, construído no Microsoft Forms e distribuído por email. É constituído por uma secção destinada à identificação dos participantes (com seis questões de escolha múltipla e uma questão de resposta aberta) e outra secção referente às conceções e práticas de sustentabilidade (com duas questões de escala de Likert e três questões de resposta aberta). Faz uso da análise de conteúdo para a interpretação dos resultados. Os dados evidenciam referências dos educadores de infância a ideias e práticas preocupadas com a sustentabilidade, que se traduzem por comportamentos diários e propostas de experiências de ensino e aprendizagem na sala de atividades, mas nem sempre é visível a devida importância que atribuem à sustentabilidade alimentar.
  • O mundo atual enfrenta diversos desafios económicos, sociais e ambientais, dimensões refletidas no tão almejado desenvolvimento sustentável (DS). Partindo destas preocupações e com intuito de promover políticas e comportamentos que satisfaçam as necessidades das gerações atuais, garantindo que as necessidades das gerações futuras não serão comprometidas, a Organização das Nações Unidas definiu dezassete objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS). Conscientes do papel muito importante dos contextos educativos para o desenvolvimento pessoal e social das crianças e dos docentes, faz parte desses objetivos um conjunto de indicadores a serem explorados nos diferentes níveis de educação e de ensino. Incluído no projeto “OleaChain - Habilidades para sustentabilidade e inovação na cadeia de valor dos olivais tradicionais no Interior do Norte de Portugal” que, além de outras ações, prevê o desenvolvimento de atividade de ensino e aprendizagem. Nesse âmbito, este estudo tem como objetivo recolher e analisar conceções de educadores de infância sobre o uso e a importância da sustentabilidade em contexto de jardim de infância. Esta investigação, seguindo uma linha de natureza qualitativa, utiliza para a recolha de dados um questionário de questões abertas, construído no Microsoft Forms e distribuído por email. É constituído por uma secção destinada à identificação dos participantes (com seis questões de escolha múltipla e uma questão de resposta aberta) e outra secção referente às conceções e práticas de sustentabilidade (com duas questões de escala de Likert e três questões de resposta aberta). Faz uso da análise de conteúdo para a interpretação dos resultados. Os dados evidenciam referências dos educadores de infância a ideias e práticas preocupadas com a sustentabilidade, que se traduzem por comportamentos diários e propostas de experiências de ensino e aprendizagem na sala de atividades, mas nem sempre é visível a devida importância que atribuem à sustentabilidade alimentar.
  • O paradigma assente na aprendizagem ao longo da vida ganhou um sentido ímpar nas sociedades contemporâneas, em que a formação contínua de professores emerge com uma importância acrescida. Neste enquadramento, a presente comunicação pretende dar a conhecer as necessidades e as expectativas de 40 professores, relativamente a um programa de formação contínua na área das Ciências Naturais e da Biologia, em contexto de cooperação. As instituições envolvidas abrangem São Tomé e Príncipe (STP) e Portugal no âmbito do Programa de Apoio Integrado ao Sistema Educativo de São Tomé e Príncipe (PAISE-STP). Os dados são referentes ao 2.º ano de implementação do referido programa, que se situa entre outubro de 2021 e junho de 2022. Envolveu no total 40 professores, 2 formadores e uma assessora no domínio da educação em ciências. Pretende-se dar a conhecer as evidências recolhidas através do recurso utilizado, para refletir sobre a formação posta em prática. Os primeiros resultados evidenciam que os professores sentem como maiores dificuldades/constrangimentos aspetos didático-pedagógicos, relacionados com as metodologias usadas em sala de aula, bem como o papel desempenhado pelo professor e pelos alunos.
  • O paradigma assente na formação ao longo da vida ganhou um sentido ímpar nas sociedades contemporâneas, em que a formação de professores emerge com uma importância acrescida. Neste sentido, são várias as agendas políticas internacionais que apelam para a consciencialização da qualificação dos professores como imperativo para o desenvolvimento dos países. São Tomé e Príncipe (STP) não foge à regra e a Estratégia Continental para a Educação em África (2016-2025), no elencar dos vários objetivos, realça a importância da capacitação dos professores de forma a assegurar a sua qualidade a vários níveis. A agenda 2030 das Nações Unidas reforça essa necessidade, colocando a tónica na cooperação internacional, com o desígnio de aumentar o número de professores qualificados. Neste sentido, a presente comunicação pretende dar a conhecer as necessidades e expetativas de 40 professores, relativamente a um programa de formação contínua na área das Ciências Naturais e da Biologia, em contexto de cooperação. As instituições envolvidas abrangem STP e Portugal no âmbito do Programa de Apoio Integrado ao Sistema Educativo de São Tomé e Príncipe (PAISE-STP). Os dados são referentes ao 2.º ano de implementação do referido programa, que se situa entre outubro de 2021 e junho de 2022. A formação aconteceu em regime presencial para os formandos de São Tomé e em regime online para os formandos da Ilha do Príncipe. Envolveu, no total, 40 professores e 2 formadores (um agente de cooperação de nacionalidade portuguesa e um agente local de nacionalidade santomense), tendo ainda a assessoria de uma investigadora da área da educação em ciências de uma universidade portuguesa. As estratégias utilizadas basearam-se nas do ano anterior e pretende dar-se a conhecer a análise de um dos recursos postos em prática. O recurso tinha a finalidade de os professores refletirem sobre as suas práticas letivas de Ciências Naturais e Biologia, identificando os pontos fortes, os pontos fracos e ponderassem sobre o que mudar e de que forma. O trabalho foi desenvolvido em grupo, depois de uma apresentação multimédia sobre as perspetivas atuais da educação em ciência, enfatizando questões relacionadas com esta temática no processo de ensino e aprendizagem. Os primeiros resultados evidenciam a necessidade de formação contínua por parte dos professores envolvidos na formação. Tal facto vem reforçar a importância da cooperação na formação ao longo da vida e no caso específico na formação de professores.
  • Reconhece-se que os contextos escolares devem formar académica e humanamente, assumindo responsabilidade partilhada com as famílias. Sendo os valores a base para uma convivência democrática, assume-se que educar com e para os valores implica entender o outro como um indivíduo único, com especificidades próprias, educando para uma cidadania responsável. A leitura, particularmente a leitura literária, é fundamental para o desenvolvimento das competências de comunicação e de imaginação. Ao aumentar o conhecimento do mundo, estimula a criatividade, o desenvolvimento cultural e social e a reflexão acerca de valores. Este estudo parte de experiências de ensino-aprendizagem que se desenvolveram em práticas de sala (dimensão da investigação nas e sobre as práticas), procurando compreender que reflexões de natureza axiológica as crianças fazem a partir da leitura de obras da literatura para a infância (LpI). Para a recolha de dados recorremos à técnica de observação direta e participante, usando notas de campo, registos fotográficos e produções das crianças. Enveredamos por uma análise descritiva, recorrendo em alguns momentos à quantificação e à categorização dos dados, no sentido de melhor poderem ser entendidos. Os dados recolhidos e analisados permitiram verificar que a maioria das crianças entendeu e refletiu acerca do corpus das obras selecionadas e expressou-se sobre valores, em processos de compreensão textual. Foi nossa preocupação fomentar o pensamento crítico, ajudando as crianças a desenvolverem competências que lhes possibilitem refletir e agir com autonomia e responsabilidade.
  • Reconhece-se que os contextos escolares devem formar académica e humanamente, assumindo responssabilidade partilhada com as famílias. Sendo os valores a base para uma convivência democrática, assume-se que educar com e para os valores implica entender o outro como um indivíduo único, com especificidades próprias, educando para uma cidadania responsável. O educador de infância e o professor do ensino básico assumem um papel preponderante neste processo. O livro literário, enquanto ferramenta pedagógica, assume potencialidades formativas, permitindo à criança conhecer, fazer, interagir e ser. A leitura, particularmente a leitura literária, é fundamental para o desenvolvimento das competências de comunicação e de imaginação. Ao aumentar o conhecimento do mundo, estimula a criatividade, o desenvolvimento cultural e social e a reflexão acerca de valores. Desenvolvemos este estudo no sentido de perceber como os valores presentes em obras de literatura para a infância são entendidos por crianças a frequentar o jardim de infância e o 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB). Selecionámos duas obras para o contexto de Educação Pré-escolar: Obrigado a Todos!, de Isabel Minhós Martins e Bernardo Carvalho, e Todos fazemos tudo, de Madalena Matoso. No 1.º CEB, selecionámos também duas obras: O beijo da palavrinha, de Mia Couto e Danuta Wojciechowska, e Os direitos das crianças, de Luísa Ducla Soares e Daniela Lomba. Esta investigação parte de experiências de ensino-aprendizagem que se desenvolveram em práticas de sala (dimensão da investigação nas e sobre as práticas), procurando compreender que reflexões de natureza axiológica as crianças fazem a partir da leitura das obras referidas. Para a recolha de dados, optámos por recorrer à técnica de observação direta e participante, usando notas de campo, registos fotográficos e produções das crianças. Enveredámos por uma análise descritiva, recorrendo em alguns momentos à quantificação e à categorização dos dados, no sentido de melhor poderem ser entendidos. Os dados recolhidos e analisados permitiram ouvir o que as crianças têm a dizer, acerca das obras, sendo que lhes foi dado tempo e espaço para refletir. Verificámos que a maioria das crianças entendeu e refletiu acerca do corpus das obras selecionadas e expressou-se sobre valores, em processos de compreensão textual. Foi nossa preocupação fomentar um pensamento crítico, ajudando as crianças a desenvolver as suas competências para refletir e agir com autonomia e responsabilidade.
  • É indiscutível que a situação pandémica, numa inusitada cobertura mundial, condicionou, condiciona e condicionará múltiplas dimensões das nossas vidas nos tempos (mais ou menos) próximos. Esta situação tem exigido esforços redobrados a todos os setores da sociedade para enfrentar circunstâncias ainda mais incertas, complexas e, certa- mente, desafiantes. O INCTE, Encontro Internacional de Formação na Docência, tem vindo a mobilizar a comunidade científica e profissional para dar respostas adequadas aos sucessivos desafios a ultrapassar. Por isso, cá estamos de novo (de forma presencial ou de forma virtual) para retomar as nossas partilhas, discussões e reflexões, seguramente necessárias e importantes nestes momentos tão exigentes. O INCTE’22, já na sua 6.a edição, como Encontro com afirmação nacional e internacional, está empenhado, mais uma vez, na prossecução dos seus principais objetivos: • Problematizar, no quadro do processo de Bolonha, as estruturas curriculares da formação de educadores e professores; • Debater propostas didáticas inovadoras no âmbito da formação para a docência; • Refletir sobre as práticas formativas nos diversos contextos; • Analisar o contributo da formação na dinamização das instituições; • Aprofundar a comunicação entre os diferentes intervenientes na formação numa perspetiva de educação para o desenvolvimento; • Debater práticas de formação no ensino superior. Além disso, o INCTE continua a centrar a edição deste ano na temática da investigação em educação, no sentido de realçar o papel do educador ou professor investigador nas suas vertentes praxiológica e epistemológica. Reafirmamos, assim, que o INCTE’22, subordinado ao tema Incertezas e desafios na investigação em educação, incorpora uma visão de investigação em educação multidimensional, multimetódica e plurivocal, numa perspetiva de compromisso e responsabilidade compartilhada de todos, investigadores educacion- ais, educadores e professores. Sintam-se muito bem-vindos em Bragança, presencial ou virtualmente.

data de publicação

  • janeiro 1, 2022