Avaliação da atividade antioxidante da planta Ginkgo biloba L. – infusão e suplementos dietéticos
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FCT pelo apoio financeiro ao CIMO (PEst-OE/AGR/UI0690/2011) e L. Barros (Compromisso para a Ciência 2008).
Ginkgo biloga L. é uma planta medicinal utilizada na prevenção e diminuição da progressão de doenças neurológicas degenerativas, nomeadamente a doença de Alzheimer. Alguns estudos indicam que muitas das alterações neurológicas resultam de danos oxidativos [1,2]. Tendo em conta a correlação entre o stresse oxidativo e esta patologia, decidiu-se avaliar a atividade antioxidante de diferentes suplementos dietéticos (xarope e comprimidos à base de folhas de G. biloba-P1, P2 e P3) e compará-la com a atividade da infusão obtida a partir da planta. As amostras de suplementos dietéticos foram preparadas de acordo com o indicado no rótulo, efetuando-se a diluição de cada comprimido em água destilada: P1, P2 e P3 (comprimidos com 40, 60 e 100 mg de extrato padronizado de G. biloba, respetivamente). A atividade antioxidante foi avaliada através da atividade captadora de radicais livres, poder redutor e inibição da peroxidação lipídica. Quantificaram-se, também os compostos antioxidantes fenóis e flavonóides por métodos espetrofotométricos. P3 indicou melhor atividade antioxidante em todos os ensaios e revelou, igualmente, maior concentração em fenóis e flavonóides. Concluímos que os suplementos dietéticos de G. biloba têm maior teor em compostos bioativos relativamente à infusão, assim como, fornecem propriedades antioxidantes superiores. Além disso, o aumento da massa de extrato nos comprimidos contribuiu para o aumento do potencial antioxidante, dado que P1 apresentou a pior atividade antioxidante.