Tecnologias de Apoio ao Secretariado e às Línguas
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Visão geral
resumo
A sociedade atual é caracterizada pela globalização da economia, pelo aparecimento de novos mercados e novos modelos de negócio, pela internacionalização, pela crescente personalização dos produtos, entre muitas outras mudanças nas variáveis políticas, económicas, sociais, tecnológicas e legais do meio envolvente organizacional.
Gerir a informação, de modo a recolhê-la, armazená-la, tratá-la, traduzi-la, filtrá-la e distribuí-la para quem dela necessita com vista à geração de novo conhecimento,
é fundamental nas organizações de hoje em dia para responder aos desafios da atual sociedade da informação e do conhecimento.
O sucesso deste processo implica, mesmo que parcialmente, o envolvimento dos
profissionais de secretariado e assessoria administrativa. Este seria um trabalho
árduo, agravado pelo crescente volume de informação e pelas barreiras linguísticas,
não fossem as tecnologias de informação e comunicação. Atualmente, existe uma panóplia de tecnologias de apoio ao secretariado e às línguas (incluindo as
de apoio à tradução): aplicações de escritório eletrónico (processamento de texto, folhas de cálculo, editores de publicações eletrónicas, agendas), aplicações informáticas para a gestão, ferramentas de apoio à tradução, entre muitas outras soluções disponíveis online (tecnologias Web 2.0). Por conseguinte, o profissional de secretariado e assessoria administrativa deve adquirir competências ao nível da utilização tecnologias de apoio ao secretariado e às línguas, muitas delas open source, de acesso livre ou gratuitas. Mas, mais importante do que aprender a usar as tecnologias é aprender a aprender a usar as tecnologias, de modo a prosseguir autonomamente a aprendizagem de novas tecnologias, já que o período
de vida das mesmas é cada vez menor.
Nesta perspetiva, esta comunicação pretende, por um lado, identificar um conjunto de tecnologias de apoio ao secretariado e às Línguas (e em particular à Tradução) e, pelo outro, mostrar os resultados da análise crítica à utilização de ferramentas de apoio ao secretariado e às línguas, fruto de um estudo de caso
que centrou a aprendizagem no aluno, utilizando a abordagem construtivista social como metodologia de aprendizagem, tendo em vista que o futuro profissional
deve prosseguir autonomamente na aprendizagem de novas tecnologias. Para
a recolha dos dados foram usados questionários iniciais, grelhas de observação da utilização das ferramentas, para além das reflexões críticas finais.