Composição fitoquímica e bioactividade de flores de espécies medicinais tradicionalmente usadas no Nordeste de Portugal.
Conference Paper
Overview
Overview
abstract
As autoridades de Saúde Pública consideram o uso de produtos naturais na prevenção e tratamento de doenças um instrumento fundamental para a manutenção e promoção da saúde, longevidade e qualidade de vida. Efectivamente, os usos tradicionais de plantas aromáticas e medicinais têm grande impacto no desenvolvimento de novos produtos à base de plantas.
Cytisus multiflorus (L'Hér.) Sweet (giesta-branca), Crataegus monogyna Jacq. (espinheiro), Filipendula ulmaria (L.) Maxim. (rainha-dos-prados), Malva sylvestris L. (malva) e Sambucus nigra L. (sabugueiro) são espécies que têm sido utilizadas na Península Ibérica como plantas medicinais. Para além de outras aplicações, estas espécies tornaram-se ingredientes importantes na preparação de remédios caseiros devido às suas propriedades anti-inflamatórias, diuréticas e diaforéticas.
Neste trabalho, apresentaremos um estudo comparativo da composição fitoquímica e do potencial antioxidante de flores das espécies mencionadas, com vista à caracterização etnofarmacológica e valorização da flora portuguesa.
A análise fitoquímica incluiu a determinação de compostos fenólicos por HPLC-UV/DAD-MS, tocoferóis por HPLC/fluorescência, mono e oligossacáridos por HPLC/RI e ácidos gordos por GC/FID. O potencial antioxidante foi avaliado por métodos químicos e ensaios bioquímicos com homogeneizados de células animais (eritrócitos e células cerebrais).