Incidência e mortalidade por leucemia nos países do Sul da Europa em 2012
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A incidência de leucemia é parcialmente explicada por exposição ambiental (Ferreira, Couto, Alves, Oliveira, & Koifman,
2012), mas a mortalidade reflete a qualidade e o acesso à terapêutica (Bertuccio et al., 2013). Comparar ocorrência de
leucemia entre áreas geográficas permite levantar hipóteses sobre fatores que explicam heterogeneidade entre regiões.
MÉTODOS
Casos observados (incidentes e óbitos) e respetivas taxas (/100.000) para 2012 em cada um dos quatro países
obtidos da IARC - International Agency for Research on Cancer (WHO, 2016).
Casos esperados (incidentes e óbitos) obtidos através de taxas da população Europeia com estratificação por género
e faixa etária (0-14; 15-39; 40-64 e 65 ou mais anos)
Razão Padronizada de Mortalidade (RPM) e da Razão Padronizada de Incidência (RPI) para cada país e respetivo
intervalo de confiança a 95% (IC95%) pelo teste exato de Fisher.
Taxas apresentadas por 100.000
CONCLUSÃO
De acordo com os resultados há variabilidade geográfica na incidência e mortalidade por leucemia. Diferenças na incidência por
leucemia entre estes quatro países sugerem uma combinação diferenciada de fatores genéticos e ambientais de acordo com o
país. Relativamente à variabilidade geográfica para a mortalidade, os resultados sugerem a necessidade de equacionar a
qualidade dos serviços de saúde de cada país relativamente à capacidade de tratamento, competência clínica e equidade no
acesso aos cuidados.
Avaliar a variabilidade na incidência e na mortalidade por leucemia observada em 2012 em quatro países do sul da Europa
culturalmente próximos: Espanha, Portugal, Grécia e Itália