Metodologia para avaliar a dinâmica do azoto no solo em pastagens fitodiversas
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No estudo da dinâmica do azoto nos solos diversas metodologias
podem ser utilizadas. Técnicas de incubação in situ, que consistem
em incubar solo em condições mais ou menos próximas das que
ocorrem na rizosfera, são de uso generalizado em ecossistemas
naturais e agrícolas. Podem também colher-se amostras de solo e
efectuarem-se ensaios em vasos, onde se cultivam espécies que
permitam cortes múltiplos, como azevém, e se avalia, de forma
sequencial, o N exportado. Podem efectuar-se incubações
laboratoriais, em condições aeróbias ou anaeróbias, em que
amostras de solo são colocadas a incubar por períodos de tempo e
condições ambientais diversificadas. Para obter informação de
forma expedita usam-se métodos de extracção química, em que
soluções de natureza diversa (ácidas, básicas, salinas, .} provocam
a libertação das fracções mais lábeis do nutriente que, de seguida,
se analisam nos extractos. Contudo, a informação destes métodos
deve ser calibrada a partir de ensaios de campo, onde se avalia a
exportação de N na biomassa no final do ciclo ou através de cortes
sequenciais. Em pastagens, atendendo à mistura de espécies (de
composição química muito distinta) e à sua irregular distribuição
espacial, é sempre difícil avaliar a dinâmica do nutriente no solo a
partir da exportação, na medida em que as amostras, necessárias
à quantificação da biomassa e à análise química dos tecidos, são difíceis de padronizar.