Perceções dos estudantes da licenciatura em educação social sobre o estágio curricular
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Com este estudo exploratório, de cariz quantitativo, pretende-se refletir sobre as perceções dos estudantes acerca do estágio no âmbito da licenciatura em educação social de duas instituições do ensino superior. Foi desenvolvido um inquérito por questionário, administrado online, constituído por duas questões sociodemográficas (idade e sexo) e duas relativas à adequabilidade da duração e satisfação com o estágio. Este instrumento incluiu ainda vinte itens referentes ao contributo do estágio, nos quais os participantes manifestam o seu grau de concordância numa escala de Likert composta por seis opções de respostas (totalmente em desacordo a totalmente em acordo). Participaram neste estudo 76 estudantes, de ambos os sexos, sendo a média etária de 23,30 anos. Os resultados evidenciam que 51,3% dos estudantes considera a duração do estágio adequada e 77,6% percebe-o como uma experiência satisfatória. Em quinze dos vinte itens contemplados os participantes apresentam percentagens de respostas favoráveis, iguais ou superiores a 85%. No entanto, nos restantes itens, 17,1% dos estudantes manifestam respostas de valência negativa face
ao contributo do estágio na integração de conhecimentos adquiridos no curso, no conhecimento/ consolidação das competências profissionais do educador social e no reconhecimento de limitações. Também 15,7% apreciam negativamente o contributo do estágio na identificação de lacunas de aprendizagem. Acresce referir que 32,9% dos inquiridos respondem de forma desfavorável, quanto à mais valia do estágio na distinção do seu papel profissional. Os dados apresentados preliminarmente apontam para a necessidade de prosseguir a investigação atendendo à centralidade desta componente na formação inicial em educação social.
This quantitative study aims to analyze the students' perception towards the internships in the degree’s programme in Social Education, in two higher education institutions. An online survey was conducted, consisting of two sociodemographic questions (age and sex) and two questions related to the adequacy of internship´s duration and students´ satisfaction with the internship. Additionally, it included twenty items referring to the internship’s contributions. The answers are according with a Likert scale, composed by six options (from “totally disagree” to “totally agree”). Seventy-six students, from both sexes, participated in this study, with an average age of 23,30 years old. Results highlight that 51,3% of the students perceives internship´s duration to be adequate and 77,6% perceives the internship as a satisfactory experience. In fifteen of the twenty items contemplated, the participants express positive responses, equal to or greater than 85%. However, in the remaining items, 17,1% of the students express a negative perception towards internship´s contribution in integrating what they have learned through formal classroom, in consolidating their professional skills as a social educator and in recognizing their professional skills limitations. Furthermore, 15,7% of them negatively report the internship’s contribution in identifying learning gaps. Also, 32,9% of the students report no value added in helping to distinguish their professional role. The preliminary data points out the need to
develop further research given the internship’s relevance in the initial training in social education.