Influência(s) da supervisão pedagógica nas práticas de ensino dos futuros professores
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Nesta comunicação concetualizamos os modelos de supervisão adotados pelos professores supervisores na Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada, perspetivados no âmbito de um comprometimento supervisivo das investigadoras e de alguns dos atores que participaram nesta investigação (formandos). O objeto desta investigação situou-se, por tal, no âmbito da formação inicial de professores, através dos atuais conceitos de supervisão pedagógica, pretende-se compreender a relação intra e interpessoal que se estabelece entre o supervisor e o formando avaliado e potenciá-la para o desenvolvimento profissional dos futuros professores. A intencionalidade é perceber a teoria e a prática subjacentes ao(s) modelos(s) de supervisão em vigor nas Escolas Superiores de Educação (ensino politécnico público), e de que forma são apropriados, tendo em conta a realidade dos contextos. No que se refere ao desenvolvimento da componente empírica desta investigação apresentamos a análise descritiva realizada a inquéritos por questionário implementados aos formandos envolvidos no processo de supervisão. Para a elaboração deste instrumento de recolha de dados recorremos a uma lista de enunciados que nos fornece um perfil das dimensões de supervisão, com 14 escalas desenvolvidas a partir de comportamentos interpessoais observáveis (didática, experiencial e democrática) e que revela diversas formas de conceber o papel do supervisor. Na dimensão didática os dados apontam para um supervisor considerado como alguém que ensina, um expert relativamente aos conhecimentos teóricos, com um poder de liderança e autoridade perante o outro. Na dimensão experiencial sobressaem as relações que deixam antever uma acentuada importância, da parte do supervisor, relativamente às condições que facilitem as aprendizagens realizadas pelos formandos e cuja intencionalidade se prende com o encorajamento dado pelo supervisor para que estes possam experienciar e vivenciar as suas próprias situações práticas em contexto de estágio. As relações que se contextualizam na dimensão democrática ajudam-nos a perceber o equilíbrio entre as duas dimensões anteriores.
Neste artigo concetualizamos os modelos de supervisão adotados pelos professores supervisores na Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada (estágio), perspetivados no âmbito de um comprometimento supervisivo das investigadoras e de alguns dos atores que participaram nesta investigação (formandos). O objeto desta investigação situou-se, por tal, no âmbito da formação inicial de professores, onde se pretendeu compreender e (des)construir, através dos atuais conceitos de supervisão pedagógica, a relação intra e interpessoal que, na perspetiva dos supervisionados, se estabelece entre o supervisor e o formando avaliado e potenciá-la para o desenvolvimento profissional dos futuros professores. Assume-se também neste estudo uma perspetiva descritiva e interpretativa no qual se procurou compreender como se processa a aprendizagem dos formandos/futuros professores em contexto de estágio e quais as influências da supervisão nas suas práticas de ensino. A intencionalidade foi perceber a teoria e a prática subjacentes ao(s) modelos(s) de supervisão em vigor nas Escolas Superiores de Educação (ensino politécnico público), e de que forma são apropriados, tendo em conta a realidade dos contextos. No que se refere ao desenvolvimento da componente empírica desta investigação apresentamos a análise descritiva realizada a inquéritos por questionário implementados aos formandos envolvidos no processo de supervisão. Para a elaboração deste instrumento de recolha de dados recorremos a uma lista de enunciados que nos fornece um perfil das dimensões de supervisão, com 14 escalas desenvolvidas a partir de comportamentos interpessoais observáveis (didática, experiencial e democrática) e que revela diversas formas de conceber o papel do supervisor. Na dimensão didática os dados apontam para um supervisor considerado como alguém que ensina, um expert relativamente aos conhecimentos teóricos, com um poder de liderança e autoridade perante o outro. Na dimensão experiencial sobressaem as relações que deixam antever uma acentuada importância, da parte do supervisor, relativamente às condições que facilitem as aprendizagens realizadas pelos formandos e cuja intencionalidade se prende com o encorajamento dado pelo supervisor para que estes possam experienciar e vivenciar as suas próprias situações práticas em contexto de estágio. As relações que se contextualizam na dimensão democrática ajudam-nos a perceber o equilíbrio entre as duas dimensões anteriores.