Recuperação de pastagens de sequeiro
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Em Portugal, a introdução de pastagens de sequeiro baseadas em leguminosas anuais de ressementeira natural pode ser a opção viável para voltar a cultivar áreas agrícolas atualmente abandonadas. Para esse efeito foi realizado um estudo em Vila Meã (Bragança) com o objetivo de avaliar a melhor tecnologia para a recuperação de pastagens degradadas/abandonadas, quer sejam de vegetação espontânea ou anteriormente semeadas. Para o efeito foram estudados 12 tratamentos: quatro tipos de sementeira, (1) realizada através de pisoteio de ovinos, (2) com escarificação, (3) sementeira direta, e (4) sem sementeira (vegetação existente), cruzados com três tipos de fertilização, (a) orgânica (estrume de bovinos), (b) mineral (Ca+P+K), e (c) sem fertilização, aplicados por sua vez em dois tipos de pastagem, vegetação espontânea e pastagem de sequeiro semeada. Os principais resultados revelam: um aumento significativo na produção de pasto, principalmente com a fertilização orgânica, mas sem diferenças significativas entre técnicas de sementeira; um aumento das gramíneas, leguminosas e da cobertura do solo e diminuição de outras famílias de plantas com a fertilização mineral e a orgânica; os maiores valores de cobertura de solo e menores valores de outras famílias de plantas na sementeira direta; os maiores valores de proteína bruta e dos três macronutrientes assim como menores valores de fibra em detergente neutro com a fertilização mineral e a orgânica