A alimentação humana tem contribuído para o agravamento dos problemas ambientais. Esta
pesquisa centra-se na problemática da (in)sustentabilidade alimentar, procurando dar resposta
ao problema: Quais as práticas e as preocupações dos alunos que frequentam o ensino superior
com a gestão dos produtos alimentares? Optou-se por uma metodologia quantitativa, tendo sido
elaborado um inquérito por questionário. A amostra foi constituída por 718 alunos da Escola
Superior de Educação de Bragança, 61% do sexo feminino, 93,5% com idades entre 18 e 25
anos. Os resultados mostraram que a maioria dos alunos evita o desperdício de alimentos
confecionados, mas ainda não tem por hábito gerir da melhor forma os excedentes. Constatouse,
ainda diferenças estatisticamente significativas nos resultados entre sexos, favoráveis ao
sexo feminino. Concluiu-se, assim, pela pertinência de incluir esta temática nos programas e
campanhas de Educação Ambiental, contribuindo para que as pessoas adotem ou reforcem
comportamentos que tornem a sua alimentação ambientalmente mais sustentável
Há vários anos que Portugal participa em vários estudos internacionais ligados à educação e
aprendizagem dos alunos, realizados por diversas organizações, em particular a International
Association for the Evaluation of Educational Achievement (IEA). Um dos mais recentes é o
International Computer and Information Literacy Study (ICILS), que procura avaliar as
competências dos alunos do 8.º ano de escolaridade em Tecnologias da Informação e da
Comunicação (TIC), focando-se em dois domínios principais: a Literacia em Computadores e
Informação (CIL) e o Pensamento Computacional (CT). Neste artigo procuramos analisar os
resultados gerais de Portugal e a diferenciação de género. Recorremos a uma metodologia
interpretativa, com base na análise dos relatórios e bases de dados produzidos(as) por diferentes
organizações. Os resultados revelam que Portugal se encontra no grupo de participantes que
registaram uma pontuação média superior ao ponto médio da escala ICILS. Revelou também
que existe diferenciação de género nos dois domínios avaliados.
O volume dos resíduos de tecnologias e outros equipamentos elétricos e eletrónicos tem vindo
a aumentar exponencialmente, desde que a posse de aparelhos tecnológicos se tem assumido,
cada vez mais, como indispensável à sobrevivência humana. O senso de pertença transmite o
status de felicidade e, não possuir estes bens, significa estar isolado do mundo. Diante desta
realidade, a necessidade do consumo acelerado destes bens provoca a geração de resíduos
desnecessários, criando assim um elevado impacto ambiental. A obsolescência, muitas das
vezes gerada ou impulsionada pelo próprio mercado ao diminuir o período de vida dos bens,
opera de forma a criar necessidade e dependência contribuindo para a degradação ambiental.
A reutilização e a reciclagem são relevantes num contexto de economia circular. Este estudo
busca, através de uma revisão de literatura, evidenciar o problema produzido pelo consumo
exagerado de tecnologias, alertando para a necessidade de que se procurem formas para mitigar
o problema.