Ensaio de campo para controlo de Gnomoniopsis smithogilvyi
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Este trabalho foi desenvolvido no âmbito do projeto “ValorCast - Valorização da castanha e otimização da sua comercialização” (PDR2020-101-032030), financiado pelo Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER) e Governo Português. AG, AS, JGL agradece à Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT, Portugal) pelo apoio financeiro através de fundos nacionais FCT/MCTES ao CITAB (UIDB/04033/2020), PR ao CIMO (UIDB/00690/2020) e AG ao Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER) e ao Estado Português no âmbito da Ação 1.1 «Grupos Operacionais», integrada na Medida 1. «Inovação» do PDR 2020 – Programa de Desenvolvimento Rural do Continente pelo financiamento da Bolsa de Investigação (BI/UTAD/5/2021), do projeto/instituição de I&D ValorCast – “Valorização da castanha e otimização da sua comercialização
Gnomoniopsis smithogilvyi L.A. Shuttleworth, E.C.Y. Liew & D.I. Guest, é o principal agente da podridão castanha em castanhas pós-colheita, uma ameaça à sustentabilidade do mercado na Europa. Com objetivo de reduzir os níveis de infeção da castanha foi avaliado, em campo, o impacto da aplicação de produtos comerciais no controlo G smithogilvyi.
Árvores da variedade ‘Bouche de Bétizac’ com 8 anos (a), foram tratadas 3X com 3 produtos, Bacillus amyloliquefaciens e tebuconazol (2 em junho e 1 em julho), e uma solução nutritiva de óxido de silício (em junho, julho e agosto). Num segundo souto, árvores da variedade ‘Judia’ com 20 anos (b) foram tratadas com uma mistura (mix) de tebuconazol, cobre e tiaclopride, numa única aplicação, no início de setembro. Ambos por pulverização foliar. Foram colhidos 120 (a) e 30 (b) ouriços por tratamento, para avaliação biométrica, 200 (a) e 43 (b) castanhas por tratamento para avaliação externa e interna e 10 castanhas por tratamento para a análise microbiológica.
Em a) a solução nutritiva promoveu a formação de castanhas com melhores parâmetros biométricos. Em b) as castanhas tratadas apresentarem melhores resultados relativamente às do controlo. Nas análises microbiológicas e para todos os tratamentos, foi detetado G smithogilvyi, exceto nas castanhas tratadas com tebuconazol, a solo ou em mix. Análises efetuadas na farinha de castanha proveniente dos tratamentos com tebuconazol, armazenadas a -20 ºC, não detetaram resíduos desta substância.
