Tratamento pós-colheita de castanha por irradiação
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A castanha sofre frequentemente infestações por bichado e gorgulho, o que levanta a necessidade de tratamentos pós-colheita
para dar cumprimento às normas fitossanitárias do comércio internacional. A proibição da utilização do brometo de metilo, desde Março de 2010, deixou poucas alternativas à agroindústria que processa e exporta este fruto. Neste contexto, a utilização de irradiação poderia ser uma alternativa viável, por ser já utilizada no
tratamento de quarentena para outros produtos alimentares. No entanto, é absolutamente necessário garantir que o tratamento por irradiação não afecta esfavoravelmente as características físicas,
químicas e nutricionais da castanha. Neste sentido, foi feito um estudo abrangente em diferentes cultivares Portuguesas, Italianas e Turcas de Castanea sativa Mill., armazenadas ao longo de 60 dias. Sem excepção, o tempo de armazenamento causou maiores alterações nos parâmetros analisados do que os dois tipos de radiação utilizados (gama e feixe de electrões), o que confirma que esta tecnologia, nas doses aplicadas, não afecta a qualidade da castanha, independentemente da variedade e da origem geográfica.
Esta iniciativa permitiu propor uma solução tecnológica alternativa para um problema colocado pela agroindústria e que poderá vir a ter um impacto favorável na fileira da castanha.