O doente politraumatizado grave: resultados em saúde e independência funcional
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Enquadramento: Trauma significa um acontecimento, intencional ou acidental, que ameaça a vida humana ou causa lesões ou alterações no organismo (Nunes, 2009). O politraumatizado grave é considerado por Revere (2008) como um doente emergente e prioritário, pois apresenta risco potencial das suas funções vitais se deteriorarem num curto espaço de tempo, devido às lesões em vários órgãos, dependendo do mecanismo do acidente e da região anatómica do organismo atingida. O trauma é um dos principais problemas de saúde, sendo uma importante causa de mortalidade e morbilidade em todo o mundo (Gomes et al., 2011), podendo alterar a independência no desempenho de atividades básicas e instrumentais de vida diária. Objetivos: Caraterizar os participantes do estudo nas variáveis sociodemográficas e clínicas; Descrever os meios complementares de diagnóstico e tratamento realizados; Avaliar a independência funcional de pessoas com trauma grave, seis a oito meses após a ocorrência do mesmo; Comparar a independência funcional seis a oito meses após o trauma, com os resultados obtidos em entrevista (de forma retrospetiva) para as mesmas variáveis. Questão de Investigação: Quais os resultados em saúde e a independência funcional da pessoa com trauma grave, seis a oito meses após a alta hospitalar? Metodologia: Estudo observacional, descritivo-correlacional e longitudinal de abordagem quantitativa. População/amostra constituída por todos os pacientes admitidos no Serviço de Urgência da Unidade Local de Saúde do Nordeste, desde novembro de 2013 a agosto de 2014, e aos quais foi ativada a Via Verde de Trauma. O instrumento de recolha de dados consistiu numa ficha estruturada elaborada com base nos dados secundários obtidos da folha de registos de enfermagem da Sala de Emergência do Serviço de Urgência da Unidade de Bragança. Para a caracterização do grau de independência foi feito o preenchimento do Indíce de Barthel e da escala de Lawton e Brody, no sentido de avaliar a funcionalidade antes do trauma e seis a oito meses após o mesmo, através de entrevistas telefónicas.