Neste breve artigo pretende-se apresentar e problematizar algumas questões decorrentes
da aplicação da Prática de Ensino Supervisionada (PES) nas escolas que acolhem os
alunos estagiários do curso de Mestrado em Ensino do Inglês e do Espanhol da Escola
Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança.
Tendo em conta que o Ministério da Educação, nos programas de ensino de língua
estrangeira, não contempla um programa específico para o espanhol no primeiro ciclo
do ensino básico e, mesmo no segundo ciclo, existindo programa, o espanhol LE pode
surgir como oferta formativa em algumas escolas se for esse o desejo dos alunos e dos
pais e da direção do agrupamento, o diálogo entre a comunidade escolar, os docentes
e a própria instituição formadora resulta em alguns atritos e desencontros que advêm
igualmente da forma como os próprios pais encaram a aprendizagem do espanhol.
Neste contexto, avaliaremos a pertinência da criação do clube de espanhol que visa
precisamente colmatar as lacunas existentes e poderá ajudar a resolver os problemas da
carreira laboral dos futuros docentes.