Consumo de pequeno-almoço e antropometria em adolescentes – resultados preliminares Artigo de Conferência uri icon

resumo

  • A adolescência é definida pela OMS como sendo o período desde a infância até à idade adulta, abrangendo as faixas etárias desde os 10 aos 19 anos. Mudanças biológicas, cognitivas e psicossociais que sucedem durante a puberdade e continuam durante toda a adolescência, afetam diretamente o estado nutricional e as necessidades nutricionais dos adolescentes. Assim, é no período da adolescência que as necessidades nutricionais são mais elevadas. Objectivos: Comparar o estado antropométrico tendo em consideração a frequência do consumo do pequeno-almoço em adolescentes. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, observacional, transversal e analítico. O estudo foi realizado em adolescentes de uma instituição de ensino da zona Norte do país, sendo a amostra constituída por 103 adolescentes (57.3% do género feminino e 42.7% do género masculino). A média de idades da amostra foi de 14 ±2anos. Avaliou-se o percentil IMC-idade, recorrendo-se às medições do peso (TANITA BC-545), estatura (SECA) e a percentagem de massa gorda (TANITA BC-545). O tratamento dos dados foi realizado no SPSS 22.0 e envolveu, numa primeira fase, o cálculo de estatísticas descritivas. Posteriormente, utilizou-se o teste Kruskal-Wallis por forma a atingir os objectivos da investigação. Foram, ainda, utilizados os testes de Kolmogorov-Smirnov com a correcção de Lilliefors (N ≥ 30) e Shapiro-Wilk (N < 30) para testar a normalidade dos dados; Levene para testar a homogeneidade das variâncias; e, Mann-Whitney para efectuiar a comparação múltipla de medianas. O nível de significância utilizado foi de 5%. Resultados: Encontraram-se diferenças, estatisticamente, significativas na percentagem de massa gorda corporal total dos indivíduos do género feminino quando a frequência do consumo do pequeno-almoço (p-value < 0,05). Verificou-se que são as adolescentes que nunca tomam o pequeno-almoço as que apresentam maior percentagem de massa gorda total. Na comparação do percentil IMC-idade considerando a frequência da toma do pequeno-almoço foram encontradas diferenças, estatisticamente, significativas em ambos os géneros (p-value < 0,05). Conclusão: Os resultados mostram que as adolescentes que não tomam o pequeno-almoço apresentam uma percentagem de gordura corporal total superior em comparação com as que tomam. Também se verificou que os adolescentes que tomam o pequeno-almoço frequentemente apresentam percentil IMC-idade inferior ao daqueles que não tem o hábito de realizar esta refeição. Desta forma, com base nos dados preliminares desta investigação, pode-se concluir que a toma do pequeno-almoço é importante pois tem impacto significativo no estado antropométrico dos adolescentes.
  • Introdução: A adolescência é definida pela OMS como sendo o período desde a infância até à idade adulta, abrangendo as faixas etárias desde os 10 aos 19 anos. Mudanças biológicas, cognitivas e psicossociais que sucedem durante a puberdade e continuam durante toda a adolescência, afetam diretamente o estado nutricional e as necessidades nutricionais dos adolescentes. Assim, é no período da adolescência que as necessidades nutricionais são mais elevadas. Objectivos: Comparar o estado antropométrico tendo em consideração a frequência do consumo do pequeno-almoço em adolescentes. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, observacional, transversal e analítico. O estudo foi realizado em adolescentes de uma instituição de ensino da zona Norte do país, sendo a amostra constituída por 103 adolescentes (57.3% do género feminino e 42.7% do género masculino). A média de idades da amostra foi de 14 ±2anos. Avaliou-se o percentil IMC-idade, recorrendo-se às medições do peso (TANITA BC-545), estatura (SECA) e a percentagem de massa gorda (TANITA BC-545). O tratamento dos dados foi realizado no SPSS 22.0 e envolveu, numa primeira fase, o cálculo de estatísticas descritivas. Posteriormente, utilizou-se o teste Kruskal-Wallis por forma a atingir os objectivos da investigação. Foram, ainda, utilizados os testes de Kolmogorov-Smirnov com a correcção de Lilliefors (N ≥ 30) e Shapiro-Wilk (N < 30) para testar a normalidade dos dados; Levene para testar a homogeneidade das variâncias; e, Mann-Whitney para efectuiar a comparação múltipla de medianas. O nível de significância utilizado foi de 5%. Resultados: Encontraram-se diferenças, estatisticamente, significativas na percentagem de massa gorda corporal total dos indivíduos do género feminino quando a frequência do consumo do pequeno-almoço (p-value < 0,05). Verificou-se que são as adolescentes que nunca tomam o pequeno-almoço as que apresentam maior percentagem de massa gorda total. Na comparação do percentil IMC-idade considerando a frequência da toma do pequeno-almoço foram encontradas diferenças, estatisticamente, significativas em ambos os géneros (p-value < 0,05). Conclusão: Os resultados mostram que as adolescentes que não tomam o pequeno-almoço apresentam uma percentagem de gordura corporal total superior em comparação com as que tomam. Também se verificou que os adolescentes que tomam o pequeno-almoço frequentemente apresentam percentil IMC-idade inferior ao daqueles que não tem o hábito de realizar esta refeição. Desta forma, com base nos dados preliminares desta investigação, pode-se concluir que a toma do pequeno-almoço é importante pois tem impacto significativo no estado antropométrico dos adolescentes.

data de publicação

  • janeiro 1, 2014