Inglês no 1.º ciclo do ensino básico no novo milénio: desafios e dificuldades na formação de professores
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O presente trabalho tem por objetivo analisar e problematizar os últimos 10 anos do ensino de inglês
no 1.o ciclo de Ensino Básico (EB), desde a implementação do Programa de Generalização do Ensino
do Inglês em 2005 até à sua introducão como parte integrante do currículo nacional, ou seja, abrangendo
a situação de disciplina facultativa, por exemplo como AEC (atividade extra-curricular), até a
sua obrigatoriedade a partir do 3.o ano deste ciclo que teve início oficial no ano letivo de 2015/2016,
estendendo-se ao 4.o ano no ano letivo de 2016/2017. Desta forma, procedemos a análise dos documentos
legais que enquadraram o início da oferta do inglês neste ciclo de EB, assim como os restantes
decretos e portarias do Ministério da Educa cão e Ciência (MEC). Nesta caracterização do contexto
português no 1.o ciclo EB, afigura-se essencial a análise das Metas Curriculares e dos Cadernos de
Apoio, publicados entre 2013 e 2015, no sentido de sublinhar a mudança paradigmática ocorrida com
estas últimas inovações. No entanto, estas alterações curriculares acarretam repercussões sérias para
a formação e atualização dos professores de inglês dos grupos 220 e 330, quer sejam professores já em
exercício, quer sejam professores em início de carreira. Como consequência, o MEC apresentou duas
medidas: a criação de um novo grupo de recrutamento { o GR 120 { e a possibilidade de formação
complementar para os grupos 110, 220 e 330, que ficam assim habilitados a concorrer ao novo grupo.
Esta formação obteve a designacão de Complemento de Formação Superior em Ensino do Inglês no
1.o Ciclo do Ensino Básico, com um número de créditos distinto consoante o grupo de recrutamento
em causa, assim como um plano de estudos diferenciado. Este complemento, com a duração de dois
anos, surgiu, segundo o MEC, como uma necessidade formativa urgente na ausência de um mestrado
profissionalizante nesta área. O Mestrado para o ensino do inglês no 1.o ciclo encontra-se já em
oferta em algumas instituições de ensino superior em Portugal, nomeadamente na Escola Superior de
Educação de Bragança. Assim, pretendemos complementar este exercício analítico com uma reflexão e
consequente problematização da real aplicabilidade destas formações no contexto atual, identificando
possíveis dificuldades e desafios com os quais os professores se confrontam.
O presente trabalho tem por objetivo analisar e problematizar os últimos dez anos do ensino de
inglês no 1.º ciclo de Ensino Básico (EB), desde a implementação do Programa de Generalização
do Ensino do Inglês em 2005 até à sua introdução como parte integrante do currículo nacional,
ou seja, abrangendo a situação de disciplina facultativa, por exemplo como AEC (atividade extracurricular),
até à sua obrigatoriedade a partir do 3.º ano deste ciclo que teve início oficial no ano
letivo de 2015/2016, estendendo-se ao 4.º ano no ano letivo de 2016/2017. Desta forma, procedemos
à análise dos documentos legais que enquadraram o início da oferta do inglês neste ciclo
de EB, assim como os restantes decretos e portarias do Ministério da Educação e Ciência (MEC).
Nesta caracterização do contexto português no 1.º ciclo EB, afigura-se essencial a análise das Metas
Curriculares e dos Cadernos de Apoio, publicados entre 2013 e 2015, no sentido de sublinhar
a mudança paradigmática ocorrida com estas últimas inovações. No entanto, estas alterações
curriculares acarretam repercussões sérias para a formação e atualização dos professores de
inglês dos grupos 220 e 330, quer sejam professores já em exercício, quer sejam professores em
início de carreira. Como consequência, o MEC apresentou duas medidas: a criação de um novo
grupo de recrutamento – o GR 120 – e a possibilidade de formação complementar para os grupos
110, 220 e 330, que ficam assim habilitados a concorrer ao novo grupo. Esta formação obteve a
designação de Complemento de Formação Superior em Ensino do Inglês no 1.º ciclo do Ensino
Básico, com um número de créditos distinto consoante o grupo de recrutamento em causa, assim
como um plano de estudos diferenciado. Este complemento, com a duração de dois anos, surgiu,
segundo o MEC, como uma necessidade formativa urgente na ausência de um mestrado profissionalizante
nesta área. O Mestrado para o ensino do inglês no 1.º ciclo encontra-se já em oferta
em algumas instituições de ensino superior em Portugal, nomeadamente na Escola Superior de
Educação de Bragança. Assim, pretendemos complementar este exercício analítico com uma reflexão
e consequente problematização da real aplicabilidade destas formações no contexto atual,
identificando possíveis dificuldades e desafios com os quais os professores se confrontam.