Desenvolvimento de borregos inteiros e com tratamentos escrotais da raça Churra Galega Bragançana até aos 40 e 75% do seu peso adulto: II. Crescimento testicular. Medições in vivo e post mortem uri icon

resumo

  • Este trabalho foi desenvolvido com o objectivo de estudar o crescimento testicular em borregos inteiros e a relação entre as medidas testiculares e escrotais obtidas in vivo e testiculares post mortem, em borregos com dois graus distintos de maturidade - 40 e 75% do peso adulto - submetidos a diferentes tratamentos. Assim, um lote de 40 borregos da raça Churra Galega Bragançana foi dividido, aleatoriamente, em quatro grupos (I, EC25%, EC50% e C) de 10 animais cada: Grupo I, composto por animais inteiros, Grupo EC25% - composto por animais em que foi colocado um anel de borracha a cerca de 1/4 do comprimento do escroto, relativamente à sua extremidade inferior, Grupo EC50% - formado por animais em que foi colocado um anel de borracha sensivelmente a meio do comprimento do escroto e Grupo C - constituído por animais que sofreram a ablação total do escroto através do método do elastrador. Verificou-se que os níveis plasmáticos de testosterona não se correlacionaram significativamente com o tamanho dos testículos. O encurtamento parcial ou total do escroto não determinou um menor crescimento testicular. Este processou-se sempre de um modo simétrico e global. Em termos práticos, o peso corporal e a idade cronológica, preferencialmente em conjunto, podem ser utilizados na estimação do crescimento testicular. À excepção do comprimento testicular, todas as outras medidas escrotais ou testiculares obtidas in vivo podem ser utilizadas na estimação do volume ou peso testicular (determinados post mortem).

data de publicação

  • janeiro 1, 1996