Composição em ácidos gordos e vitamina E de óleos de sementes de uvas de dez castas portuguesas
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Em Portugal a uva (Vitis vinifera L.) é uma das culturas mais relevantes em termos de emprego e riqueza dos produtores. Contudo, dessa indústria resultam as sementes das uvas que correspondem em média a cerca de 5 % do peso do fruto. Nesse sentido, mais de 3 milhões de toneladas de sementes de uva são descartados anualmente em todo o mundo, sendo muitas vezes mencionados como resíduos agrícolas e industriais. De forma a valorizar este resíduo, torna-se importante encontrar soluções para o tratamento do mesmo, passando, por exemplo, pelo desenvolvimento de novos produtos.
O presente estudo teve como objetivo avaliar a vitamina E (tocoferóis e tocotrienóis) e os ácidos gordos em óleos de semente de uva de dez castas portuguesas tradicionais - Aragonês, Cornifesto, Marufo, Periquita, Tinta Barroca, Tinta Carvalha, Touriga Cão, Touriga Francesa, Touriga Nacional e Trincadeira Preta, com o intuito de aumentar o potencial e valorizar a exploração destes resíduos industriais.
Os resultados mostraram que os óleos de semente de uva são uma boa fonte de γ-tocotrienol (499-1575 mg/kg), α-tocoferol (85,5-244 mg/kg) e α-tocotrienol (69-319 mg/kg), sendo o γ-tocotrienol o mais comum. No que diz respeito, à composição dos ácidos gordos, o linoleico (C18:2cc), oleico (C18:1), palmítico (C16:0) e esteárico (C18:0) foram os mais predominantes. Os óleos de semente de uva demonstraram ser uma boa fonte de ácidos gordos polinsaturados (PUFA) (63,64 -73,53%), enquanto os ácidos gordos monoinsaturados (MUFA) e saturados (SFA) variaram entre 14,19-21,29 e 11,64-14,94%, respectivamente. Segundo as análises de cluster realizadas aos ácidos gordos e vitamina E obtiveram-se quatro grupos homogéneos. Em suma, o presente trabalho demonstrou que as sementes de castas tradicionais de uvas portuguesas podem ser reutilizados e seus óleos incorporados em outros produtos alimentares, tendo em conta os compostos detectados que são referidos na literatura com efeitos positivos na saúde humana.
Em Portugal a uva (Vitis vinifera L.) é uma das culturas mais relevantes em termos de emprego e riqueza dos produtores. Contudo, dessa indústria resultam as sementes das uvas que correspondem em média a cerca de 5% do peso do fruto. Nesse sentido, mais de 3 milhões de toneladas de sementes de uva são rejeitados anualmente em todo o mundo, sendo muitas vezes mencionados como resíduos agrícolas e industriais. De forma a valorizar este resíduo, torna-se importante encontrar soluções para o tratamento do mesmo, passando, por exemplo, pelo desenvolvimento de novos produtos.
O presente estudo teve como objetivo avaliar a vitamina E (tocoferóis e tocotrienóis) e os ácidos gordos em óleos de semente de uva de dez castas portuguesas tradicionais - Aragonês, Cornifesto, Marufo, Periquita, Tinta Barroca, Tinta Carvalha, Touriga Cão, Touriga Francesa, Touriga Nacional e Trincadeira Preta, com o intuito de aumentar o potencial e valorizar a exploração destes resíduos industriais.
Os resultados mostraram que os óleos de semente de uva são uma boa fonte de γ-tocotrienol (499-1575 mg/kg), α-tocoferol (85,5-244 mg/kg) e α-tocotrienol (69-319 mg/kg), sendo o γ-tocotrienol o mais comum. No que diz respeito à composição dos ácidos gordos, o linoleico (C18:2cc), oleico (C18:1), palmítico (C16:0) e esteárico (C18:0) foram os predominantes. Os óleos de semente de uva demonstraram ser uma boa fonte de ácidos gordos polinsaturados (PUFA) (63,64 -73,53%), enquanto os ácidos gordos monoinsaturados (MUFA) e saturados (SFA) variaram entre 14,19-21,29 e 11,64-14,94%, respectivamente. Segundo as análises de cluster realizadas aos ácidos gordos e vitamina E obtiveram-se quatro grupos homogéneos. Em suma, o presente trabalho demonstrou que as sementes de castas tradicionais de uvas portuguesas podem ser reutilizadas e seus óleos incorporados em outros produtos alimentares, tendo em conta os compostos detetados que são referidos na literatura como tendo efeitos positivos na saúde humana.
O presente estudo teve como objetivo avaliar a vitamina E (tocoferóis e tocotrienóis) e os
ácidos gordos em óleos de semente de uva de dez castas portuguesas com o intuito de
aumentar o potencial e valorizar a exploração destes resíduos industriais. Os resultados
mostraram que os óleos de semente de uva são uma fonte potencialyde -tocotrienol (499-
1575 mg/kg), a-tocoferol (85,5-244 mg/kg) e a -tocotrienol (69-319 mg/kg), sendo o ytocotrienol
o mais comum. No que diz respeito à composição dos ácidos gordos, o linole ico
(C 18:2cc), oleico (C 18: I ), palmítico (C 16:0) e esteárico (C 18:0) foram os predominantes. Os
óleos de semente de uva demonstraram ser uma boa fonte de ácidos gordos polinsaturados
(PUF A) (63,64-73,53%), enquanto os ácidos gordos monoinsaturados (MUF A) e saturados
(SFA) variaram entre 14,19-2 1,29 e 11 ,64-1 4,94%, respetivamente. Em suma, o presente
trabalho demonstrou que os óleos extraídos a partir de sementes de castas de uvas portuguesas
apresentam uma composição adequada para poderem ser incorporados em outros produtos
alimentares.
O presente estudo teve como objetivo avaliar à vitamina E (tocoferóis e tocotrienóis) e os ácidos gordos em óleos de semente de uva de dez tradicionais castas portuguesas - Aragonês, Cornifesto, Marufo, Periquita, Tinta Barroca, Tinta Carvalha, Touriga Cão, Touriga Francesa, Touriga Nacional e Trincadeira Preta, com o intuito de aumentar o potencial e valorizar a exploração destes resíduos industriais.
Os resultados mostraram que os óleos de semente de uva são uma boa fonte de γ-tocotrienol (499-1575 mg/kg), α-tocoferol (85,5-244 mg/kg) e α-tocotrienol (69-319 mg/kg), sendo γ-tocotrienol o mais comum. No que diz respeito, a composição dos ácidos gordos o linoleico (C18:2cc), oleico (C18:1), palmítico (C16:0) e esteárico (C18:0) foram os mais predominantes. Os óleos de semente de uva demonstraram ser uma boa fonte de ácidos gordos polinsaturados (PUFA) (63,64 -73,53%), enquanto que os ácidos gordos monoinsaturados (MUFA) e saturados (SFA) variaram entre 14,19-21,29 e 11,64-14,94%, respectivamente. Segundo, as análises de cluster realizadas aos ácidos gordos e vitamina E obtiveram-se quatro grupos homogéneos.
Em suma, o presente trabalho demonstrou que as sementes de castas tradicionais de uvas portuguesas podem ser reutilizas e seus óleos incorporados em outros produtos alimentares, tendo em conta os compostos detectados que são referidos na literatura como tendo efeitos positivos na saúde humana.
Os autores agradecem ao POCTEP - Programa Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal 2007-2013 pelo apoio financeiro através do projeto "Mejora de la competitividad del sector agrario de Castilla y León y Norte de Portugal através de la innovación y el desarrollo de productos diferenciados de alto valor”.