Aprendizagem contextualizada: cenários no ensino superior
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resumo
Promover a autonomia dos alunos e conseguir que eles assumam o papel de protagonistas
no seu processo de aprendizagem é um dos desafios que se coloca atualmente aos
professores do ensino superior. A exploração de situações problemáticas que envolvam
contextos diretamente relacionados com as áreas dos cursos que os alunos frequentam
poderá ter um importante contributo para a consecução desses objetivos. Tendo em mente
estas diretrizes, realizaram-se algumas experiências de ensino com alunos de dois cursos
do ensino superior politécnico, da área da mecânica. Na Licenciatura em Engenharia
Mecânica, o público alvo foi um grupo selecionado de alunos, quatro em 2014/2015 e
quatro em 2015/2016, que frequentavam a unidade curricular (UC) de Tecnologia
Mecânica II. No curso Técnico Superior Profissional em Tecnologia Mecânica e
Veículos, os participantes foram os alunos que frequentavam a UC de Segurança e
Ambiente, 18 em 2016/2017 e 22 em 2017/2018. Em ambas as UC os alunos trabalharam
em grupo e foram colocados perante uma situação problemática, que lhes permitia
explorar os conteúdos inerentes à UC num contexto prático. Em Tecnologia Mecânica II
o desafio lançado foi conceber e construir uma calandra (em 2014/2015) e uma prensa
hidráulica (em 2015/2016), de pequenas dimensões. Em Segurança e Ambiente, o
objetivo principal em ambos os anos letivos, foi identificar perigos e riscos associados a
máquinas-ferramentas do Laboratório de Tecnologia Mecânica. Pode-se considerar que,
embora as propostas fossem diferenciadas de acordo com a UC, todos os trabalhos foram
desenvolvidos em três etapas: Planeamento, Trabalho de Campo e Desenvolvimento do
Projeto e Relatório. A avaliação e reflexão sobre as experiências realizadas do ponto de
vista da aprendizagem dos alunos foi feita com base nas suas produções e nas notas de
campo recolhidas pelos professores, enquanto observadores participantes. Em termos
gerais, pode-se considerar que se conseguiu que os alunos pesquisassem, mobilizassem e
aplicassem os conhecimentos necessários para dar resposta às situações problemáticas
que lhes foram propostas, tendo, em simultâneo, debatido e trabalhado os conteúdos
inerentes às UC. Mesmo as dificuldades que surgiram, podem ser entendidas como uma
fonte de aprendizagem e um fator positivo a favor deste tipo de experiências, na medida
em que os alunos acabam por ter de ultrapassar obstáculos em cenários próximos da
realidade profissional que vão enfrentar no futuro.
Promover a autonomia dos alunos e conseguir que eles assumam o papel de protagonistas no seu processo
de aprendizagem é um dos desafios que se coloca atualmente aos professores do ensino superior.
A exploração de situações problemáticas que envolvam contextos diretamente relacionados com as
áreas dos cursos que os alunos frequentam poderão ter um importante contributo para a consecução
desses objetivos. Tendo em mente estas diretrizes, realizaram-se algumas experiências de ensino
com alunos de dois cursos do ensino superior politécnico, da área da mecânica. Na Licenciatura em
Engenharia Mecânica, o público alvo foi um grupo selecionado de alunos, quatro em 2014/2015 e
quatro em 2015/2016, que frequentavam a unidade curricular (UC) Tecnologia Mecânica II. No curso
Técnico Superior Profissional em Tecnologia Mecânica e Veículos, os participantes foram os alunos
que frequentavam a UC Segurança e Ambiente, 18 em 2016/2017 e 22 em 2017/2018. Em ambas as
UC os alunos trabalharam em grupo e foram colocados perante uma situação problemática, que lhes
permitia explorar os conteúdos inerentes à UC num contexto prático. Em Tecnologia Mecânica II o
desafio lançado foi conceber e construir uma calandra (em 2014/2015) e uma prensa hidráulica (em
2015/2016), de pequenas dimensões. Em Segurança e Ambiente, o objetivo principal em ambos os anos
letivos, foi identificar perigos e riscos associados a máquinas-ferramentas do Laboratório de Tecnologia
Mecânica. Pode-se considerar que, embora as propostas fossem diferenciadas de acordo com a UC,
todos os trabalhos foram desenvolvidos em três etapas: Planeamento, Trabalho de Campo e Desenvolvimento
do Projeto e Relatório. A avaliação e reflexão sobre as experiências realizadas do ponto de
vista da aprendizagem dos alunos foi feita com base nas suas produções e nas notas de campo recolhidas
pelos professores, enquanto observadores participantes. Em termos gerais, pode-se considerar que
se conseguiu que os alunos pesquisassem, mobilizassem e aplicassem os conhecimentos necessários para
dar resposta às situações problemáticas que lhes foram propostas, tendo, em simultâneo, debatido e
trabalhado os conteúdos inerentes às UC. Mesmo as dificuldades que surgiram, podem ser entendidas
como uma fonte de aprendizagem e um fator positivo a favor deste tipo de experiências, na medida em
que os alunos acabam por ter de ultrapassar obstáculos em cenários próximos da realidade profissional
que vão enfrentar no futuro.