O estado actual da produção florícola em Trás-os-Montes e Alto Douro
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In the agrarian region of Trás-os-Montes and Alto Douro (TMAD), the production of flowers
appears as an agricultural activity in frank development whose vector growth seats in the
penetration of markets. Despite adverse climatic factors, the national and communitarian
competition, the strong business power of the customers, the increase of the purchase power of
the deep consumer and the availability of communitarian funds appear as chances that the
young agriculturists do not want to waste. In the sequence of such development, the production
of flowers in TMAD has come to magnify, with 1997 exception. However such evolution is still
on this side of the expectations of the floriculturists because effective sales represent,
significantly, 50% of previsional sales. To prevent the ominous effect of the climate, the TMAD
floriculture is developed in greenhouses and seats, essentially, in the monoculture of carnation.
Its production is sold, to a large extent, the Spanish companies of the Galiza who are,
simultaneously, customers and suppliers of the floriculturists. Beyond the market of the
European Union, the floriculturists also act in the national and regional markets making use of
the intensive, selective and exclusive distribution consonant the markets in which they act.
Although with some problems, the TMAD floriculture presents an investment dynamics that
allows to perspective the continuation of its development, appearing the innovation, the
development of the market, the intent growth and the development of the product as capable
alternative strategies to shape the future of the TMAD flower production.
Na região agrária de Trás-os-Montes e Alto Douro (TMAD), a produção de flores surge como
uma actividade agrícola em franco desenvolvimento cujo vector crescimento assenta na
penetração de mercados. Apesar das condições climatéricas adversas, da concorrência
nacional e comunitária e do forte poder negocial dos clientes, o aumento do poder de compra
do consumidor e a disponibilidade de fundos comunitários surgem como oportunidades que os
jovens agricultores não querem desperdiçar. Na sequência de tal desenvolvimento, a produção
de flores em TMAD tem vindo a aumentar, com excepção de 1997. Contudo tal evolução está
ainda aquém das expectativas dos floricultores uma vez que as vendas efectivas representam,
sensivelmente, 50% das vendas previsonais. Para evitar os efeitos nefastos do clima, a
floricultura transmontana desenvolve-se em estufas e assenta, essencialmente, na monocultura
do cravo. A sua produção é vendida, em grande parte, a empresas espanholas da Galiza que
são, simultaneamente, clientes e fornecedores dos floricultores. Para além do mercado da
União Europeia, os floricultores actuam também no mercado nacional e regional fazendo uso
da distribuição intensiva, selectiva e exclusiva consoante os mercados nos quais actuam.
Embora com alguns problemas, a floricultura transmontana apresenta uma dinâmica que
permite perspectivar a continuação do seu desenvolvimento, surgindo a inovação, o
desenvolvimento do mercado, o crescimento concentrado e o desenvolvimento do produto
como estratégias alternativas capazes de modelar o futuro da produção florícola transmontana.
Na região agrária de Trás-os-Montes e Alto Douro (TMAD), a produção de flores surge como uma actividade agrícola em franco desenvolvimento cujo vector crescimento assenta na penetração de mercados. Apesar das condições climatéricas adversas, da concorrência nacional e comunitária e do forte poder negocial dos clientes, o aumento do poder de compra do consumidor e a disponibilidade de fundos comunitários surgem como oportunidades que os jovens agricultores não querem desperdiçar. Na sequência de tal desenvolvimento, a produção de flores em TMAD tem vindo a aumentar, com excepção de 1997. Contudo tal evolução está ainda aquém das expectativas dos floricultores uma vez que as vendas efectivas representam, sensivelmente, 50% das vendas previsonais. Para evitar os efeitos nefastos do clima, a floricultura transmontana desenvolve-se em estufas e assenta, essencialmente, na monocultura do cravo. A sua produção é vendida, em grande parte, a empresas espanholas da Galiza que são, simultaneamente, clientes e fornecedores dos floricultores. Para além do mercado da União Europeia, os floricultores actuam também no mercado nacional e regional fazendo uso da distribuição intensiva, selectiva e exclusiva consoante os mercados nos quais actuam. Embora com alguns problemas, a floricultura transmontana apresenta uma dinâmica que permite perspectivar a continuação do seu desenvolvimento, surgindo a inovação, o desenvolvimento do mercado, o crescimento concentrado e o desenvolvimento do produto como estratégias alternativas capazes de modelar o futuro da produção florícola transmontana.