Caracterização morfológica de diferentes variedades de amêndoa cultivadas na região de Valencia (Espanha)
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Na atualidade existe uma grande diversidade de variedades de amendoeira no
mercado, com comportamento e caraterísticas distintas. O presente trabalho teve por
objetivo caracterizar morfologicamente frutos e sementes de 13 variedades de amendoeira,
Prunus dulcis L, cultivadas em dois anos distintos (2015 e 2016) na região espanhola de
Valência. Foram selecionadas as variedades: Antoneta, Atocha, Belona, Constantí, Desmayo,
Francolí, Guará, Laurrane, Marcona, Marinada, MasBovera, Soleta e Vayro, nas quais, numa
amostra de 40 frutos e respetivas sementes, se procedeu à determinação da massa, do
comprimento, diâmetro máximo, diâmetro transversal, forma, ápice, simetria, superfície
externa, presença e dimensão de poros e dureza da casca. Avaliou-se ainda a percentagem
de frutos ocos, sementes geminadas e rendimento. A variedade Desmayo foi a que
apresentou frutos com maior massa, 6, 2±l, 0g, enquanto na Laurrane (3, 5±0,5g) se
registaram os menores. Por sua vez a variedade que apresentou frutos mais compridos foi a
Soleta (39, 5±2,2mm) e mais curtos a Belona (26, 7±2, 2mm). Os frutos na sua maioria tinham
casca dura e apresentavam-se pontiagudos com a exceção das variedades Belona, Desmayo
e Marcona, que têm ápice arredondado. Na semente, as massas variaram entre os 0, 9±0, 2g
(Vayro) e os 1,5±0,3 (Marinada), sendo a Soleta que apresentou sementes mais compridas
(29, 4±l, 6mm) e a Constantí as mais curtas (20, 8±l, 2mm). De uma maneira geral os frutos e
as sementes eram assimétricos. As variedades Marcona e Soleta apresentaram a maior
quantidade de frutos ocos (3, 3%), a Guará (27/5%) e a Soleta (13, 3%) o maior número de
sementes geminadas. O rendimento oscilou entre 23,0% (Desmayo) e 37,2% (Soleta).
Na atualidade existe uma grande diversidade de variedades de amendoeira no mercado, com comportamento e caraterísticas distintas. O presente trabalho teve por objetivo caracterizar morfologicamente frutos e sementes de 13 variedades de amendoeira, Prunus dulcis L, cultivadas em dois anos distintos (2015 e 2016) na região espanhola de Valência. Foram selecionadas as variedades: Antoneta, Atocha, Belona, Constantí, Desmayo, Francolí, Guará, Laurrane, Marcona, Marinada, MasBovera, Soleta e Vayro, nas quais, numa amostra de 40 frutos e respetivas sementes, se procedeu à determinação da massa, do comprimento, diâmetro máximo, diâmetro transversal, forma, ápice, simetria, superfície externa, presença e dimensão de poros e dureza da casca. Avaliou-se ainda a percentagem de frutos ocos, sementes geminadas e rendimento. A variedade Desmayo foi a que apresentou frutos com maior massa, 6, 2±l, 0g, enquanto na Laurrane (3, 5±0,5g) se registaram os menores. Por sua vez a variedade que apresentou frutos mais compridos foi a Soleta (39, 5±2,2mm) e mais curtos a Belona (26, 7±2, 2mm). Os frutos na sua maioria tinham casca dura e apresentavam-se pontiagudos com a exceção das variedades Belona, Desmayo e Marcona, que têm ápice arredondado. Na semente, as massas variaram entre os 0, 9±0, 2g (Vayro) e os 1,5±0,3 (Marinada), sendo a Soleta que apresentou sementes mais compridas (29, 4±l, 6mm) e a Constantí as mais curtas (20, 8±l, 2mm). De uma maneira geral os frutos e as sementes eram assimétricos. As variedades Marcona e Soleta apresentaram a maior quantidade de frutos ocos (3, 3%), a Guará (27/5%) e a Soleta (13, 3%) o maior número de sementes geminadas. O rendimento oscilou entre 23,0% (Desmayo) e 37,2% (Soleta).
Os autores agradecem à Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT, Portugal) e ao FEDER
no âmbito do programa PT2020 pelo apoio financeiro ao CIMO (UID/AGR/00690/2013).