Resolver problemas envolvendo razões e proporções por futuros professores dos primeiros anos
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Neste estudo analisa-se a resolução de problemas envolvendo razões e proporções, apresentadas por futuros professores dos primeiros anos escolares, mais concretamente no que respeita às respostas dadas e às estratégias de resolução por eles desenvolvidas. No estudo participaram 49 estudantes que frequentavam o 2.o ano do curso de Licenciatura em Educação Básica de uma universidade do norte de Portugal. Os estudantes resolveram várias questões envolvendo as noções de razão e de proporção, em contexto de avaliação formal na sala de aula, das quais exploramos aqui apenas uma. Nesta questão, com três itens, esperava-se que os estudantes aplicassem representações, conceitos, propriedades e algoritmos relativos às noções de razão e proporção. Em termos de resultados do estudo, salienta-se que a maioria dos estudantes respondeu corretamente aos itens envolvendo a noção de proporção, mas respondeu erradamente ao item envolvendo a noção de razão. Já em termos das estratégias de resolução implementadas pelos estudantes, constatou-se que quase todos eles recorreram à regra de três, tanto nas respostas corretas como nas respostas erradas, nos itens envolvendo a noção de proporção. Ora, a adoção, quase exclusiva, da estratégia da regra de três revela pouca flexibilidade e contribui para uma maior automatização dos processos de raciocínio dos estudantes, donde torna-se importante que eles desenvolvam na sua formação estratégias diversificadas de resolução destas situações-problema.
Neste estudo analisa-se a resolução de problemas envolvendo razões e proporções, apresentadas por futuros professores dos primeiros anos escolares, mais concretamente no que respeita às respostas dadas e às estratégias de resolução por eles desenvolvidas. No estudo participaram 49 estudantes que frequentavam o 2.º ano do curso de Licenciatura em Educação Básica de uma universidade do norte de Portugal. Os estudantes resolveram várias questões envolvendo as noções de razão e de proporção, em contexto de avaliação formal na sala de aula, das quais exploramos aqui apenas uma. Nesta questão, com três itens, esperava-se que os estudantes aplicassem representações, conceitos, propriedades e algoritmos relativos às noções de razão e proporção. Em termos de resultados do estudo, salienta-se que a maioria dos estudantes respondeu corretamente aos itens envolvendo a noção de proporção, mas respondeu erradamente ao item envolvendo a noção de razão. Já em termos das estratégias de resolução implementadas pelos estudantes, constatou-se que quase todos eles recorreram à regra de três simples, tanto nas respostas corretas como nas respostas incorretas, nos itens envolvendo a noção de proporção. Ora, a adoção, quase exclusiva, da estratégia da regra de três simples revela pouca flexibilidade e contribui para uma maior automatização dos processos de raciocínio dos estudantes, donde torna-se importante que eles desenvolvam na sua formação estratégias diversificadas de resolução destas situações-problema.