Organização do espaço: prisão da sala versus liberdade do saber
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Na escola continuam a existir espaços de educação que ainda são tidos como equívocos de encontros e desencontros. Diacronicamente, e em função das conceções políticas de educação que foram surgindo, procurou-se criar novas estruturas pedagógicas de educar. Uma delas – o espaço –, o designado “terceiro educador”, conduziu-nos à questão: como pensam os
futuros professores a organização do espaço nas salas de aula do 1.º Ciclo
do Ensino Básico?, sabendo nós pelas palavras de Daniel Sampaio (2006)
que a escola nova não é muito diferente e que, por exemplo, as carteiras
continuam organizadas por filas. Os dados foram recolhidos através de
inquérito por questionário com questões abertas e fechadas a um grupo de
alunos da formação inicial de professores. Se a sala de aula é um espaço
socialmente instituído e é um espaço historicamente conquistado e construído, também é claro para estes alunos que, sendo um espaço social,
o acesso a ele não se encontra plenamente garantido. Neste sentido,
percebemos que ninguém melhor do que os futuros professores para nos dar
o “retrato” de como o espaço se encontra organizado no momento em que
chegam aos contextos de estágio e que mudanças lhes são permitidas
realizar ao longo da realização da prática de ensino supervisionada.