Apoio à florestação de terras agrícolas: o caso do Planalto Mirandês e da Terra Fria
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Ao longo do tempo a política estrutural da PAC, e em particular as medidas de acompanhamento da Reforma de 1992, cuja filosofia ainda que com algumas transformações é seguida no Programa de Desenvolvimento Rural, permitiram o reforço do rendimento na actividade agrícola de explorações de relativamente pequena dimensão física e sobretudo económica.
As necessidades burocráticas e administrativas a que estas medidas obrigam, bem como os ajustes de maior ou menor monta, de carácter técnico e mesmo de orientação produtiva, exigem um conjunto de serviços técnicos e administrativos que se vêem constituindo, aliás, como interessante oportunidade de emprego em meio rural.
O trabalho aqui apresentado tem por base o estudo da actividade e funcionamento de alguns prestadores de serviços, relativamente a uma orientação produtiva concreta – a florestação de terras agrícolas. Será pois analisada a acção e os serviços prestados de uma empresa de florestação – a Floresta Verde –, e de uma Associação de proprietários florestais – a Arborea. Estas entidades operam em Trás-os-Montes, em particular no Planalto Mirandês e na Terra Fria, e foi no contexto deste território que se analisou a sua acção. Recorreu-se às estatísticas internas das duas entidades analisadas e procedeu-se também à realização de entrevistas e técnicos e responsáveis destas organizações. A informação recolhida bem como a reflexão feita decorrem de um trabalho mais vasto sobre a actividade de agricultores em Trás-os-Montes.