Pessoa transplantada ao coração - perceção das necessidades de intervenção da reabilitação cardíaca
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A pessoa transplantada vivencia uma transição complexa e o enfermeiro de reabilitação (ER) poderá ser o facilitador da transição saudável da mesma. O seu papel de educador, capacitador pode promover o envolvimento da pessoa para a consciencialização das mudanças físicas, emocionais, sociais ou ambientais, desta transição. Os programas de reabilitação cardíaca (RC), nas suas diferentes fases, permitem ao enfermeiro especialista em enfermagem de reabilitação (EEER), ter uma intervenção privilegiada no acompanhamento e cuidado à pessoa transplantada ao coração, desde a fase pré-operatória, no período de recuperação pós-operatório imediato e tardio, contribuindo para a promoção da autonomia e autocuidado da pessoa, na adaptação à nova condição de saúde e no aumento da sua qualidade de vida. Objetivo: Identificar as áreas de intervenção de reabilitação cardíaca significativas para a pessoa transplantada ao coração. Metodologia: Estudo transversal, amostra aleatória simples, utilizando questionário com caracterização sócio demográfica e questão sobre as diversas áreas dos programas de reabilitação, sendo permitido a escolha de mais do que um item. Resultados: 57 pessoas transplantadas ao coração com média de 59,2 anos (min-23 e máx-85anos), e média de 7 anos de transplante, 82,1% são reformados não sendo nenhum alvo de um programa de reabilitação cardíaca previamente. Conclusão: As pessoas transplantadas ao coração identificam como áreas significativas de intervenção, domínios do core de competências do EEER, como sejam o exercício físico, ensinos sinais e sintomas, programas de reabilitação cardíaca, pelo que urge a implementação de projetos nesse domínio.