Perfil fenólico de um extracto de tomilho limão
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O tomilho limão é uma espécie do género Thymus cultivada na região mediterrânica e utilizada, desde há várias décadas, no tratamento de diversas afecções respiratórias e como agente antiséptico e antifúngico [1]. Este estudo pretende contribuir para um melhor conhecimento da espécie Thymus citriodorus, através da identificação e quantificação dos seus principais compostos fenólicos. O perfil fenólico do extracto etanólico de Thymus citriodorus foi obtido por análise de cromatografia líquida de alta resolução (HPLC/UV) e a estrutura dos compostos foi confirmada por análise de espectrometria de massa com ionização por electrospray (ESI-MSn) em modo negativo, de cada uma das fracções eluídas.
A análise de HPLC/UV permitiu obter o cromatograma representado na Fig. 1, onde se indicam as principais fracções (B, D e E), e outras de intensidade moderada (A, C e F). A análise de ESI-MSn das fracções B e D revelou a existência de derivados glicosídicos das flavonas luteolina (MW 448 Da) e apigenina (MW 446 Da), respectivamente. Este último apresentou a fragmentação (m/z 445→269→225,183) na análise por ESI-MSn, pelo que foi identificado como apigenina-7-O-glucuronato. O ácido rosmarínico (MW 540 Da) foi identificado na fracção E, uma vez que o seu tempo de retenção, espectro UV-Vis e fragmentação eram coincidentes com o composto padrão. Ainda, de acordo com os seus perfis de fragmentação, as fracções A, C e F foram identificadas como eriodictiol-O-glucósido, crisoeriol-O-glucósido, e derivado do ácido cafeico, respectivamente. A quantificação destes compostos indica que apresentam as quantidades de 3.7±0.5, 5.8±0.5 e 2.3±0.9 μg/mg extracto, embora as flavonas luteolina-7-O-glucósido (12±2 μg/mg extracto), apigenina-7-O-glucuronato (9±2 μg/mg extracto) e o ácido rosmarínico (10.4±0.6 μg/mg extracto) apareçam como os compostos maioritários na planta.
O tomilho limão é uma espécie do género Thymus cultivada na região mediterrânica e utilizada, desde há várias décadas, no tratamento de diversas afecções respiratórias e como agente antiséptico e antifúngico [1]. Este estudo pretende contribuir para um melhor conhecimento da espécie Thymus citriodorus, através da identificação e quantificação dos seus principais compostos fenólicos. O perfil fenólico do extracto etanólico de Thymus citriodorus foi obtido por análise de cromatografia líquida de alta resolução (HPLC/UV) e a estrutura dos compostos foi confirmada por análise de espectrometria de massa com ionização por electrospray (ESI-MSn) em modo negativo, de cada uma das fracções eluídas. A análise de HPLC/UV permitiu obter o cromatograma representado na Fig. 1, onde se indicam as principais fracções (B, D e E), e outras de intensidade moderada (A, C e F). A análise de ESI-MSn das fracções B e D revelou a existência de derivados glicosídicos das flavonas luteolina (MW 448 Da) e apigenina (MW 446 Da), respectivamente. Este último apresentou a fragmentação (m/z 445→269→225,183) na análise por ESI-MSn, pelo que foi identificado como apigenina-7-O-glucuronato. O ácido rosmarínico (MW 540 Da) foi identificado na fracção E, uma vez que o seu tempo de retenção, espectro UV-Vis e fragmentação eram coincidentes com o composto padrão. Ainda, de acordo com os seus perfis de fragmentação, as fracções A, C e F foram identificadas como eriodictiol-O-glucósido, crisoeriol-O-glucósido, e derivado do ácido cafeico, respectivamente. A quantificação destes compostos indica que apresentam as quantidades de 3.7±0.5, 5.8±0.5 e 2.3±0.9 μg/mg extracto, embora as flavonas luteolina-7-O-glucósido (12±2 μg/mg extracto), apigenina-7-O-glucuronato (9±2 μg/mg extracto) e o ácido rosmarínico (10.4±0.6 μg/mg extracto) apareçam como os compostos maioritários na planta.