Modelos e instrumentos de avaliação e intervenção familiar Conference Paper uri icon

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  • Procuramos desenvolver todo o raciocino em torno desta máxima “A Enfermagem veste PRADA”, leia-se atualização do conhecimento por via da Prática Baseada na Evidência (PBE). Lembrando logo de seguida que “Os que não conseguem planear, planeiam o seu fracasso” George Hewell. E que a família é a “Unidade básica de crescimento e experiência, desempenho ou falha, é também a unidade básica de doença e saúde. Não há nada de imutável ou fixo sobre a família, exceto que ela está sempre connosco.” (Nathan Ackerman, 1958). Esta comunicação objetiva: Analisar e clarificar a importância dos “protocolos” Modelos e Instrumentos de Avaliação e Intervenção Familiar no âmbito das boas práticas em saúde, no particular dos cuidados de enfermagem. Ter acesso à família é condição sine qua non para atuar sobre a mesma. Uma intervenção na família sem a conhecer equivale à instituição de um tratamento sem diagnóstico. Aceder à família através da avaliação inicial, formulando diagnósticos e planeando cuidados, com vista às intervenções de enfermagem, constituem-se etapas interdependentes e intimamente ligadas. Pelo que intervir na enfermidade de um individuo ou manter a saúde da família no contexto, significa percecionar a sua estrutura, funcionamento e desenvolvimento em relação ao processo saúde-doença. Assim a família deve ser entendida e vista como um sistema onde um problema que atinge um dos seus membros, se vai repercutir nas relações com o todo familiar. A capacidade de responder aos problemas de saúde apresentados pode ou não ser adaptativa, manifestando-se por “disfunções” que podem interferir na resposta dos indivíduos e famílias às enfermidades. Desta forma, esta primeira análise, permite-nos percecionar se a família tem “recursos” para promover a “reabilitação” do utente/doente, ou se pelo contrário constitui em si mesma um problema de saúde. Um utente “rotulado” pela sua família como portador de sintomas pode entender-se como a expressão de uma “disfunção” familiar na mesma, pelo que o seu processo de “reabilitação” poderá estar relacionado com a intervenção no sistema familiar. Foi efetuada uma revisão da literatura, com com vista à análise de documentos sobre Modelos e Instrumentos de Avaliação e Intervenção Familiar. Procuramos contextualizar esta comunicação no sentido que os participantes tomem como “bom”, que o uso sistemático de “protocolos” aqui abordados no âmbito da temática saúde familiar, fossem entendidos como uma mais valia relativa à segurança do utente/doente o que subentende boas práticas em Cuidados de Enfermagem. Valorizando o desempenho do trabalho em equipa multiprofissional e a comunicação como pedra de toque na promoção de cuidados seguros e de qualidade. Conclusões: Os estudos sugerem que os enfermeiros são responsáveis por mais eventos adversos evitáveis do que qualquer outro profissional de saúde, pois representam uma grande fatia dos recursos humanos da saúde e porque passam grande parte seu do tempo com os utentes. Em Portugal estima-se entre 1330 e 2900 mortes anuais devido a erros cometidos por equipas prestadoras de cuidados de saúde (Mansoa, 2010). Neste contexto a OMS e a União Europeia, recomendam aos Estados membros a avaliação da cultura de segurança na prestação de cuidados, como essencial para introduzir mudanças nos comportamentos dos profissionais e organizações, imperativo para alcançar melhores níveis de segurança e qualidade nos cuidados de saúde prestados aos utente e famílias. Atuar ao nível da família não é tarefa fácil. “Intervir junto de uma família exige dos profissionais de saúde, para além de conhecimentos científicos de base, conhecimentos preciosos sobre a organização familiar, as interações, as funções e responsabilidades no seio da família”. (Adam, 1994, p.150)
  • Procuramos desenvolver todo o raciocino em torno desta máxima “A Enfermagem veste PRADA”, leiase atualização do conhecimento por via da Prática Baseada na Evidência (PBE). Lembrando logo de seguida que “Os que não conseguem planear, planeiam o seu fracasso” George Hewell. E que a família é a “Unidade básica de crescimento e experiência, desempenho ou falha, é também a unidade básica de doença e saúde. Não há nada de imutável ou fixo sobre a família, exceto que ela está sempre connosco.” (Nathan Ackerman, 1958). Esta comunicação objetiva: Analisar e clarificar a importância dos “protocolos” Modelos e Instrumentos de Avaliação e Intervenção Familiar no âmbito das boas práticas em saúde, no particular dos cuidados de enfermagem. Ter acesso à família é condição sine qua non para atuar sobre a mesma. Uma intervenção na família sem a conhecer equivale à instituição de um tratamento sem diagnóstico. Aceder à família através da avaliação inicial, formulando diagnósticos e planeando cuidados, com vista às intervenções de enfermagem, constituem-se etapas interdependentes e intimamente ligadas. Pelo que intervir na enfermidade de um individuo ou manter a saúde da família no contexto, significa percecionar a sua estrutura, funcionamento e desenvolvimento em relação ao processo saúde-doença. Assim a família deve ser entendida e vista como um sistema onde um problema que atinge um dos seus membros, se vai repercutir nas relações com o todo familiar. A capacidade de responder aos problemas de saúde apresentados pode ou não ser adaptativa, manifestando-se por “disfunções” que podem interferir na resposta dos indivíduos e famílias às enfermidades. Desta forma, esta primeira análise, permite-nos percecionar se a família tem “recursos” para promover a “reabilitação” do utente/doente, ou se pelo contrário constitui em si mesma um problema de saúde. Um utente “rotulado” pela sua família como portador de sintomas pode entender-se como a expressão de uma “disfunção” familiar na mesma, pelo que o seu processo de “reabilitação” poderá estar relacionado com a intervenção no sistema familiar. Foi efetuada uma revisão da literatura, com com vista à análise de documentos sobre Modelos e Instrumentos de Avaliação e Intervenção Familiar. Procuramos contextualizar esta comunicação no sentido que os participantes tomem como “bom”, que o uso sistemático de “protocolos” aqui abordados no âmbito da temática saúde familiar, fossem entendidos como uma mais valia relativa à segurança do utente/doente o que subentende boas práticas em Cuidados de Enfermagem. Valorizando o desempenho do trabalho em equipa multiprofissional e a comunicação como pedra de toque na promoção de cuidados seguros e de qualidade.

publication date

  • January 1, 2016