Prevalência de dor fantasma, sensação fantasma e dor no membro residual após amputação: revisão sistemática
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A dor no membro fantasma (DF), sensação fantasma (SF) e dor do membro residual (DMR) são situações comuns em amputados dos membros inferiores e superiores, podendo interferir com o tratamento, a reabilitação e a qualidade de vida.
Métodos: Revisão sistemática da literatura a partir de artigos científicos indexados à base de dados PubMed nos últimos dez anos. Os objetivos deste estudo foram determinar a prevalência de DF, SF e DMR e determinar os fatores de risco associados.
Resultados: A prevalência de DF foi de 17,0%-82,9%. A prevalência de SF foi de 53,8%-90,7% e a prevalência de DMR variou entre 31,0%-93,0%. As variáveis que mais influenciara as taxas de DF foram a intensidade da dor no período pré-amputação e a presença de sintomatologia depressiva após a retirada do membro.
Conclusão: Embora com grande variabilidade de resultados entre os estudos, esta revisão sistemática aponta para altas prevalências de DF, SF e DMR. Sugere-se o tratamento precoce da dor no pré e pós-operatório e o uso de tratamento farmacológico e não farmacológico para a DF e a DMF.
A dor no membro fantasma (DF), sensação fantasma (SF) e dor do membro residual (DMR) são situações comuns em amputados dos membros inferiores e superiores, podendo interferir com o tratamento, a reabilitação e a qualidade de vida.
Revisão sistemática da literatura a partir de artigos científicos indexados à base de dados PubMed nos últimos dez anos. O principal objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de DF, SF e DMR e determinar os fatores de risco associados.
A prevalência de DF foi de 17,0%-82,9%. A prevalência de SF foi de 53,8%-90,7% e a prevalência de DMR variou entre 31,0%-93,0%. As variáveis que mais influenciara as taxas de DF foram a intensidade da dor no período pré-amputação e a presença de sintomatologia depressiva após a retirada do membro.
Se bem que com grande variabilidade de resultados entre os estudos, esta revisão sistemática aponta para altas prevalências de DF, SF e DMR. Sugere-se o tratamento precoce da dor no pré e pós-operatório e o uso de tratamento farmacológico e não farmacológico para a DF e a DMF.