Reflexões acerca da medicina anti envelhecimento
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Encontram-se diversas ideias controversas que emergem da comunidade médica e das áreas das ciências sociais e humanas, com o
propósito de julgarem as práticas da medicina anti envelhecimento como infundadas e anti éticas.
A medicina anti envelhecimento visa intervir no processo de envelhecimento humano biológico normal, tendo como objetivo
primordial: retardar, parar ou reverter o processo de envelhecimento humano biológico normal. Deste modo contrapõe-se à
biogerontologia, que distingue entre o envelhecer como um fenómeno natural e o papel do envelhecimento como fator de risco para
determinadas doenças. São utilizadas estratégias como: redução do stress oxidativo por meio de suplementos dietéticos e/ou
minerais e/ou vitamínicos; restrição calórica e/ou uso de pré ou probióticos; reposição e/ou suplementação hormonal; fitoterápicos;
modulação hormonal e atividade física.
A qualidade do processo do envelhecimento depende muito do estilo de vida. Embora os genes não se alterem é possível alterar a
forma como eles se expressam através de fatores nutricionais, redução de toxinas, exercício físico, suplementos e hormonas,
estratégias de coping para lidar com o stress e ansiedade. Os biomarcadores do processo do envelhecimento, como por exemplo, a
perda muscular, a detioração cardíaca e dos vasos sanguíneos, a diminuição no sistema imunitário, o défice na flexibilidade
articular, o aumento de processos inflamatórios, o declínio da memória, a diminuição na função sexual, ocorrem em velocidade
distinta nuns e noutros indivíduos.