Hábitos de saúde e vida. O quotidiano dos estudantes do ensino superior
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O ingresso no Ensino Superior é particularmente exigente
requerendo mudanças que tendem a exercer repercussões sobre a
saúde. Hoje, mais do que nunca, a saúde é entendida como um
valor supremo há uma ética da saúde, um direito à saúde que
exigem avanços tecnológicos e medidas preventivas. Os hábitos de
vida proporcionam a compreensão da articulação entre o
condicionalismo social e a ação individual, particularmente, em
grupos específicos. Segundo Torgal deve entender-se por hábitos
de vida "(... } a forma como cada pessoa gere o seu próprio capital
de saúde, através de opções individuais (... )" (1)
. A Organização
Mundial de Saúde (
2
) afirma que "(…) ainda há muito que avançar
para conseguir compreender as relações entre a saúde e os
componentes dos hábitos de vida específicos. Colaboram desta
ideia os autores (3,4) ao referirem que as preocupações com hábitos
de vida salutogénicos e protetores em contraponto a situações que
podem representar, de alguma forma, risco pessoal, sobretudo, se
considerarmos que o lazer e o entretenimento, muito presente na
vida académica dos estudantes, assumem um valor supremo nos
critérios de estruturação das sociedades contemporâneas estando,
muitas vezes, na origem de uma indústria lucrativa, com papel ativo
na criação e modelagem de muitos dos hábitos de vida, do grupo
etário em estudo(4)