Satisfação no trabalho em profissionais de enfermagem
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Uma organização que tem funcionários satisfeitos, tem vantagens e potencial acrescido, dado que, atrai os melhores, reduz a rotatividade do pessoal, aumenta a produtividade, reduz os custos, melhora a imagem perante a comunidade e ganha competitividade. A realização deste estudo sobre a satisfação profissional, dos profissionais de enfermagem, permite-nos conhecer, a sua perceção acerca desta realidade, perceber o que os motiva e quais as suas expectativas, pois só deste modo se conseguirá melhorar a sua eficiência e produtividade, bem como, a qualidade dos serviços a prestar. Objetivos: Foram nossos principais objetivos: avaliar a perceção da Satisfação dos Profissionais de Enfermagem que exercem atividade profissional no ACES Trás-os-Montes I Nordeste; identificar as variáveis que se relacionam negativa e positivamente com a satisfação profissional dos enfermeiros; recolher dados, no âmbito da temática em apreço, que facilitem a tomada de decisão dos responsáveis no âmbito da gestão destas organizações de saúde. Metodologia: Tratou-se de um estudo transversal e descritivo-correlacional, no qual participaram um total de 155 profissionais de saúde pertencendo ao ACES Trás-os-Montes I Nordeste. Para a recolha de dados, utilizamos um instrumento de recolha de dados composto por duas partes: a primeira constituída por questões destinadas a fazer a caracterização sócio demográficas da amostra em estudo; uma segunda parte constituída pela escala de Satisfação com o Trabalho de Pais Ribeiro (2002). Resultados: Verificamos que a satisfação profissional apresenta índices superiores nos seguintes grupos: homens; casados; com filhos; especialistas; 20 a 24 anos de exercício profissional; a exercer funções em Vinhais; nas UCC; em regime de horário fixo; satisfeitos com o vencimento auferido; sem conflitos no local de trabalho; que exercem funções de Gestão. Os enfermeiros que exercem funções no ACES Trás-os-Montes I Nordeste encontram-se moderadamente satisfeitos. Conclusão: Face ao exposto sugerimos que este indicador seja utilizado na prática profissional, dada a sua importância na gestão das organizações de saúde. Pensamos ser imperativo um maior envolvimento destes profissionais na tomada de decisão institucional, em particular quando a decisão envolve o seu serviço, para que este envolvimento, promova uma maior satisfação e por conseguinte, implique um melhor desempenho e humanização na prestação de cuidados.