Gestão do stress em enfermeiros perioperatórios
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Os enfermeiros não estão isentos das consequências do stress ocupacional, que
embora psicológico, afeta a saúde física, constituindo um risco para a segurança e saúde quando
persistente, levando ao aparecimento de Burnout.
Avaliar o nível de stress e o nível de Burnout na amostra selecionada; Conhecer a relação
entre as estratégias de coping e nível de stress vivenciado pelos enfermeiros.
Estudo quantitativo, descritivo, correlacional e transversal. Amostra de 81
enfermeiros perioperatórios, maioritariamente do género feminino (74,1%), 66,6% dos inquiridos
exercem funções nos Blocos Operatórios do Centro Hospitalar de Trás‐os‐Montes e Alto Douro, média
de idades de 43 anos. A opção de trabalhar no Bloco Operatório, foi para 59,3% dos inquiridos imposta
pela instituição. A experiência média neste serviço foi de 15 anos. Aplicados três instrumentos de
avaliação: Maslach Burnout Inventory, Nurse Stress Index e Inventário de Resolução de Problemas.
A amostra exibe um nível considerável de stress (M=81,25; DP=20,7). Observou‐se uma
correlação estatisticamente significativa entre o nível de stress e o nível de Burnout (r=0,43; p<0,001);
verificou‐se existir uma relação estatisticamente significativa entre o nível de stress e as estratégias de
coping (r=‐0,28; p<0,05), contudo, esta relação traduziu uma relação inversa.
Valores elevados de Burnout correspondem a valores elevados de stress; valores elevados
nas estratégias de coping, corresponderam a níveis baixos de stress.
A gestão do stress tem valorizado mais os indivíduos do que as organizações. Contudo, mais
importante que prevenir o stress laboral e os riscos psicossociais, é a organização e a gestão do trabalho
que deve ser prioritária.