Autoeficácia empreendedora em Portugal: um estudo transversal em estudantes do ensino superior
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Este estudo teve como objetivos determinar o nível de autoeficácia empreendedora em estudantes do ensino superior e verificar se existiam diferenças, tendo em conta a área científica do curso frequentado pelo estudante, nas cinco dimensões da escala da autoeficácia empreendedora proposta por Moriano, Palací e Morales (2006), designadamente, 1) Desenvolver novos produtos ou novas oportunidades de mercado; 2) Desenvolvimento de recursos humanos críticos; 3) Iniciar relações com investidores; 4) Construir ambiente inovador e, 5) Trabalhar sob stress. Participaram nesta investigação 795 estudantes, do 1º ano, com idades compreendidas entre os 17 e os 52 anos. Os estudantes registaram um nível de autoeficácia empreendedora médio tendo sido encontradas diferenças estatisticamente significativas por área científica. Foram os estudantes da área das Tecnologias que apresentaram os níveis mais elevados de autoeficácia empreendedora e os estudantes da área da Educação os que registaram os níveis mais baixos. A autoeficácia empreendedora contribui para a geração de ideias e criação de novos negócios com sucesso. Por isso, as instituições de ensino superior deverão ser capazes de melhorar as competências empreendedoras e aumentar o nível de autoeficácia dos seus estudantes.
Os autores agradecem à (a) Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT, Portugal) e ao FEDER
no àmbito do programa PT2020 pelo apoio financeiro ao CIMO (UID/AGR/00690/2019) e ao
(b) CETRAD, UI&D financiada por fundos nacionais através da FCT –Fundação para a Ciência
e a Tecnologia, I.P., no àmbito do projeto UID/SOC/04011/2019.