AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DA COR DE CURCUMINA ENCAPSULADA POR ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS
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Alternativas aos corantes alimentares sintéticos estão disponíveis a partir de fontes vegetais, como a curcumina, que pode ser extraída da Curcuma longa L e possui reconhecida bioatividade. No entanto, a curcumina é termicamente instável e degrada rapidamente durante o aquecimento, o que constitui um desafio para o seu uso em alimentos sujeitos a processamento por calor. Neste estudo, a nanoencapsulação da curcumina em polímeros biocompatíveis, como a k-carragena, poli(álcool vinílico) (PVA) e poli(vinil pirrolidona) (PVP), utilizando a técnica de dispersão sólida seguida de spray drying foi aplicada aproveitando os efeitos protetores do encapsulamento. Avaliaram-se o efeito do pH do meio durante a obtenção das partículas, e os percentuais de curcumina e surfactante (Tween 80) (estes relativos à massa de polímero). Uma análise de componentes principais (PCA) foi realizada para identificar as condições experimentais que levariam à melhoria da estabilidade da cor da curcumina quando submetida a processos de aquecimento. Os resultados indicaram que os polímeros protegeram de forma diferente a cor durante o período de aquecimento (180°C por 30, 60 e 120 min). Para tempos menores de aquecimento (30 min) o PVA foi o encapsulante que melhor protegeu a cor, seguido da k-carragena que protegeu a cor de forma mais efetiva para 60 min de exposição e o PVP que manteve a cor estável pelo maior período de tempo de exposição (120 min). A curcumina não encapsulada foi avaliada como controle sendo observada perda completa da sua coloração após 30 min de tratamento térmico.