As teorias sociais sobre o profissionalismo e a profissionalização, desenvolvidas pela tradição de investigação anglo-americana, tenderam a considerar o trabalho profissional em serviço social como uma “semiprofissão” (Macdonald, 1995; Henriquez, 1999). Esta interrogação sobre o valor relativo da profissionalização em trabalho e serviço social tanto pode ser encontrada nas teorias sociais funcionalistas que idealizam atributos abstratos para distinguir as profissões institucionalizadas em ordens profissionais dos restantes grupos profissionais, como pode ser encontrada nas teorias sociais weberianas que identificam as propriedades sociais e históricas que permitem o desenvolvimento de um maior poder simbólico nos grupos profissionais de trabalho social (Weiss-Gal & Welbourne, 2007).