Este trabalho teve como objetivo principal avaliar o risco de quedas em idosos institucionalizados, e pesquisar possíveis associações entre o risco de cair e variáveis sociodemográficas e clínicas. Métodos: Pesquisa correlacional e transversal, inserida numa abordagem quantitativa. A população reportou-se aos utentes residentes no ano de 2023 em uma instituição de longa permanência para idosos, situada na zona norte de Portugal. Os dados foram coletados através de entrevista estruturada e o risco de quedas foi avaliado pela Escala de Quedas de Morse. Resultados: Amostra constituída por 45 idosos (82,8±7,4 anos), com predomínio do sexo feminino (66,7%). A maioria (86,7%) dos participantes não referir qualquer queda nos últimos 12 meses. O valor médio obtido no teste Up and Go foi de 15,3±5,5 segundos e na Escala de Morse 32,1±18,7 pontos. Contatou-se que 20% dos idosos apresentavam alto risco de queda. Verificou-se uma forte correlação (r= 0,704) entre as pontuações Morse e os tempos Up and Go. Os idosos com pontuações mais altas na escala de Morse são os mais longevos (r= 0,425). Conclusão: A prevalência de quedas para o último ano foi de 13,3%. O risco de queda associou-se à idade, ao uso de meios auxiliares de locomoção e à diminuição da velocidade da marcha.