Profissionais de saúde versus violência entre parceiros íntimos
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A Violência, para além de constituir uma violação dos direitos humanos, representa um grave problema de saúde pública. Pretende-se efetuar uma caraterização do fenómeno da violência, identificando sinais, alertas e determinantes que permitam uma melhor compreensão e conhecimento. Facilitando o desenvolvimento de estratégias eficazes e boas práticas na prestação de cuidados de saúde. Metodologicamente, foi feita uma revisão de publicações de artigos de revistas, publicações de organizações de referência nesta área, livros e material disponível na internet. Efetuou-se uma caraterização do fenómeno da violência, em particular da violência entre parceiros íntimos. Este conhecimento constitui requisito fundamental para o desempenho de boas práticas de intervenção nos diferentes níveis de prevenção e ao longo do ciclo vital. Pesquisados os inúmeros aspetos referentes à intervenção dos serviços/profissionais de saúde. Com inclusão do recente protocolo de atuação elaborado pela Direção Geral de Saúde quanto à intervenção dos profissionais de saúde em situações de violência interpessoal. Concluímos que, especialmente na última década se tem efetuado um esforço para sensibilizar e formar os profissionais de saúde para uma deteção, o mais precoce possível, de fatores de risco e de perigo de ocorrência de situações de violência interpessoal. Foram desenvolvidas diversas campanhas de educação, formação e sensibilização da população. No entanto, faz-se sentir a necessidade de uniformização dos procedimentos no âmbito da saúde/enfermagem. A falta de formação dos profissionais de saúde e outros fatores externos que influenciam a sua atividade profissional, e a complexidade e diversidade das relações das comunidades, podem também constituir obstáculo a este trabalho.