Adubos de libertação lenta e outros fertilizantes “especiais”
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resumo
O mercado dos fertilizantes sofreu uma sofisticação extraordinária nas últimas décadas. No mercado Português estão hoje
disponíveis mais de 2000 tipos de fertilizantes, considerando marcas e formulações. Fertilizantes para aplicação ao solo,
aplicações foliares e/ou na água de rega. Fertilizantes com macronutrientes, micronutrientes e/ou reguladores de crescimento.
Fertilizantes que libertam os nutrientes de forma gradual, de menor solubilidade, com barreiras físicas que limitam a passagem
dos nutrientes para a solução ou que inibem processos biológicos que influenciam a biodisponibilidade dos nutrientes. Grande
ênfase tem também sido dada às matérias-primas. Uma gama cada vez mais variada ds fertilizantes contém substâncias
húmicas, algas marinhas, extratos de plantas, etc.. As empresas associam significado ecológico a diversas destas soluções e
ligação a investigação e inovação tecnológica. Os produtores, por seu lado, estão recetivos a esta imagem de inovação e
tecnologia, sendo a única barreira a uma melhor aceitação destes produtos o preço, tendencialmente mais elevado em
comparação com os fertilizantes convencionais. Muitos destes fertilizantes foram desenvolvidos para contextos ecológicos bem
definidos mas posteriormente tenta-se alargar a sua cota de mercado. Em atenção ao fenómeno, e tendo em conta que os
centros de investigação e as universidades estão habitualmente afastados deste "diálogo" entre empresas e produtores, com
desvantagem potencial para os segundos, foi decidido avançar-se com uma linha de investigação sobre alguns dos produtos
com maior importância no mercado. Neste trabalho faz-se uma breve descrição da investigação desenvolvida nos últimos anos
sobre adubos de libertação lenta, adubos de libertação controlada, adubos estabilizados, adubos ativados na rizostera,
estimulantes do vingamento e biofertilizantes.