Percepção da qualidade de vida na insuficiência renal crónica
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Pretendemos descrever a percepção da qualidade de vida relacionada com a saúde em doentes com insuficiência renal crónica.
O modelo de investigação adoptado, corresponde ao modelo não experimental, analítico e transversal, numa amostra de 263 pessoas com insuficiência renal crónica, que efectuavam tratamento dialítico no Nordeste Transmontano. A avaliação foi efectuada através de uma medida genérica de saúde o SF-36, á qual foram adicionadas questões clínicas e sociodemográficas.
A maioria era do sexo masculino (58,9%), casados (64,3%), reformados ou pensionistas (86,7%), possuindo um nível de instrução básico ou inferior (96,7%). A idade dos respondentes variou entre os 18 e os 88 anos. O tipo de tratamento mais utilizado foi a hemodiálise (95,1%). O tempo de diálise destes doentes variou entre 8 dias e 25 anos. A maior parte dos doentes apresentou outras doenças e complicações associadas 56,7% e 98,85% respectivamente.
Os resultados evidenciaram impacto das variáveis na percepção da Qualidade de vida, sendo esta relação estatisticamente significativa em todas as variáveis com excepção da situação familiar e do tempo de tratamento.
É reconhecida a importância da avaliação da qualidade de vida relacionada com a saúde, como indicador de excelência dos cuidados de saúde, assim deve ser introduzida a sua avaliação como indicador positivo dos cuidados de saúde, através da percepção individual.