Salvia elegans: uma fonte natural de compostos antioxidantes
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A espécie Salvia elegans é um arbusto que pertence ao género Salvia, família das Lamiaceae. Várias espécies do mesmo género têm vindo a ser cultivadas para uso na culinária e em medicina tradicional [1]. Devido ao seu cheiro característico, a S. elegans é vulgarmente conhecida por salva ananás e utilizada como condimento ou aromatizante em alimentos. No México esta espécie é popularmente conhecida como “mirto” e tem sido usada na medicina tradicional para tratar afeções do sistema nervoso central [2, 3]. Apesar disso, as suas propriedades biológicas não estão ainda estudadas. Neste trabalho pretende-se clarificar a capacidade antioxidante da espécie S. elegans, bem como proceder à identificação dos seus principais constituintes fenólicos, uma vez que vulgarmente estes compostos se encontram associados a esta propriedade [4].
Para tal, as partes aéreas da planta S. elegans foram extraídas com água quente [5] e o teor de compostos fenólicos totais no extrato foi determinado por uma adaptação do método colorimétrico de Folin-Ciocalteu [6]. A identificação dos compostos fenólicos foi efetuada por análise de cromatografia líquida de alta resolução (HPLC-DAD), acoplada à técnica de espectrometria de massa com ionização por electrospray (ESI-MSn), em modo negativo. Ainda, a capacidade antioxidante do extrato aquoso de S. elegans foi testada através dos testes de captação de radicais livres DPPH•, e do teste do poder redutor.
De acordo com o método de Folin-Ciocalteu, os compostos fenólicos no extrato aquoso de S. elegans totalizam 201±46 μg EAG/ mg de extrato. O extrato é particularmente rico em ácido rosmarínico (MW 360) e contém ainda quantidades moderadas de outros derivados do ácido cafeico e da flavona luteolina. Para além disto, o extrato de S. elegans possui uma boa capacidade antioxidante, apresentando valores de IC50 11,3±1,9 e 31,3±5,0 μg/mL no método de DPPH• e poder redutor, respetivamente.
Os resultados obtidos neste estudo permitem sugerir que S. elegans possui grande potencial para ser aplicada como agente antioxidante. Futuramente, pretende-se esclarecer a contribuição individual dos principais constituintes fenólicos do extrato de S. elegans na atividade antioxidante do mesmo.
A espécie Salvia elegans é um arbusto que pertence ao género Salvia, família das Lamiaceae. Várias espécies do mesmo género têm vindo a ser cultivadas para uso na culinária e em medicina tradicional [1]. Devido ao seu cheiro característico, a S. elegans é vulgarmente conhecida por salva ananás e utilizada como condimento ou aromatizante em alimentos. No México esta espécie é popularmente conhecida como “mirto” e tem sido usada na medicina tradicional para tratar afeções do sistema nervoso central [2, 3]. Apesar disso, as suas propriedades biológicas não estão ainda estudadas. Neste trabalho pretende-se clarificar a capacidade antioxidante da espécie S. elegans, bem como proceder à identificação dos seus principais constituintes fenólicos, uma vez que vulgarmente estes compostos se encontram associados a esta propriedade [4].
Para tal, as partes aéreas da planta S. elegans foram extraídas com água quente [5] e o teor de compostos fenólicos totais no extrato foi determinado por uma adaptação do método colorimétrico de Folin-Ciocalteu [6]. A identificação dos compostos fenólicos foi efetuada por análise de cromatografia líquida de alta resolução (HPLC-DAD), acoplada à técnica de espectrometria de massa com ionização por electrospray (ESI-MSn), em modo negativo. Ainda, a capacidade antioxidante do extrato aquoso de S. elegans foi testada através dos testes de captação de radicais livres DPPH•, e do teste do poder redutor.
De acordo com o método de Folin-Ciocalteu, os compostos fenólicos no extrato aquoso de S. elegans totalizam 201±46 μg EAG/ mg de extrato. O extrato é particularmente rico em ácido rosmarínico e contém ainda quantidades moderadas de outros derivados do ácido cafeico. Para além disto, o extrato de S. elegans possui uma boa capacidade antioxidante demonstrada pelos métodos de DPPH• e poder redutor.
Os resultados obtidos neste estudo permitem sugerir que S. elegans possui grande potencial para ser aplicada como agente antioxidante. Futuramente, pretende-se esclarecer a contribuição individual dos principais constituintes fenólicos do extrato de S. elegans na atividade antioxidante do mesmo.
A espécie Salvia elegans é um arbusto que pertence ao género Salvia, família das Lamiaceae. Várias espécies do mesmo género têm vindo a ser cultivadas para uso na culinária e em medicina tradicional. Devido ao seu cheiro característico, a S. elegans é vulgarmente conhecida por salva ananás e utilizada como condimento ou aromatizante em alimentos. No México esta espécie é popularmente conhecida como “mirto” e tem sido usada na medicina tradicional para tratar afeções do sistema nervoso central. Apesar disso, as suas propriedades biológicas não estão ainda estudadas. Neste trabalho pretende-se clarificar a capacidade antioxidante da espécie S. elegans, bem como proceder à identificação dos seus principais constituintes fenólicos, uma vez que vulgarmente estes compostos se encontram associados a esta propriedade.
Para tal, as partes aéreas da planta S. elegans foram extraídas com água quente e o teor de compostos fenólicos totais no extrato foi determinado por uma adaptação do método colorimétrico de Folin-Ciocalteu. A identificação dos compostos fenólicos foi efetuada por análise de cromatografia líquida de alta resolução (HPLC-DAD), acoplada à técnica de espectrometria de massa com ionização por electrospray (ESI-MSn), em modo negativo. Ainda, a capacidade antioxidante do extrato aquoso de S. elegans foi testada através dos testes de captação de radicais livres DPPH•, e do teste do poder redutor.
De acordo com o método de Folin-Ciocalteu, os compostos fenólicos no extrato aquoso de S. elegans totalizam 201±46 μg EAG/ mg de extrato. O extrato é particularmente rico em ácido rosmarínico (MW 360) e contém ainda quantidades moderadas de outros derivados do ácido cafeico e da flavona luteolina. Para além disto, o extrato de S. elegans possui uma boa capacidade antioxidante, apresentando valores de IC50 11,3±1,9 e 31,3±5,0 μg/mL no método de DPPH• e poder redutor, respetivamente.
Os resultados obtidos neste estudo permitem sugerir que S. elegans possui grande potencial para ser aplicada como agente antioxidante. Futuramente, pretende-se esclarecer a contribuição individual dos principais constituintes fenólicos do extrato de S. elegans na atividade antioxidante do mesmo.