Avaliação da taxa de sucesso em reabilitação urbana
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A cidade de Bragança foi pioneira na utilização e implementação dos recursos disponibilizados por
alguns programas de reabilitação urbana, tendo concretizado uma intervenção significativa, alargada a
edifícios particulares. Esta actividade teve início em 1999 e prolongou-se até Março de 2007.
Constatando-se uma adesão generalizada da população a este tipo de intervenções que se tornaram
apelativas quer pela renovada imagem urbana quer pela modernidade que em geral tinha associada,
coloca-se a questão de avaliar outros parâmetros da eficácia destes programas. Procedeu-se assim à
identificação de casos tipo resultado das intervenções realizadas, avaliando não só os recursos
disponibilizados pelos programas mas também a eficácia da sua implementação.
Em geral, das diversas evidências que se identificaram é possível observar-se uma profunda diferença
entre a intervenção urbana elaborada por gestão pública e a intervenção privada, facto que faz ressaltar
a imagem degradada do património construído (não intervencionado) face à inequívoca melhoria
urbana.
Conclui-se assim que seria necessária uma promoção pública centralizada para cooperar com os
privados na reabilitação do património, colmatando a dificuldade existente actualmente que deixa ao
privado a “obrigação” da iniciativa de intervenção e de apelação aos diversos programas existentes.
A cidade de Bragança foi pioneira na utilização e implementação dos recursos disponibilizados por alguns programas de reabilitação urbana, tendo concretizado uma intervenção significativa, alargada a edifícios particulares. Esta actividade teve início em 1999 e prolongou-se até Março de 2007. Constatando-se uma adesão generalizada da população a este tipo de intervenções que se tornaram apelativas quer pela renovada imagem urbana quer pela modernidade que em geral tinha associada, coloca-se a questão de avaliar outros parâmetros da eficácia destes programas. Procedeu-se assim à identificação de casos tipo resultado das intervenções realizadas, avaliando não só os recursos disponibilizados pelos programas mas também a eficácia da sua implementação. Em geral, das diversas evidências que se identificaram é possível observar-se uma profunda diferença entre a intervenção urbana elaborada por gestão pública e a intervenção privada, facto que faz ressaltar a imagem degradada do património construído (não intervencionado) face à inequívoca melhoria urbana. Conclui-se assim que seria necessária uma promoção pública centralizada para cooperar com os privados na reabilitação do património, colmatando a dificuldade existente actualmente que deixa ao privado a "obrigação" da iniciativa de intervenção e de apelação aos diversos programas existentes.