Avaliação da actividade antioxidante de frutos secos
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A ingestão de frutos secos pode trazer inúmeros benefícios à saúde humana devido à presença de compostos antioxidantes. Dessa forma, no presente trabalho pretendeu-se avaliar a actividade antioxidante de vários frutos secos, designadamente, avelãs, nozes, amêndoas e pinhões, adquiridos numa grande superfície da região e sujeitos a uma extracção com acetona 80% (v/v) durante 24 horas. Nas diferentes amostras foi avaliado o teor em fenóis totais através do método do Folin-Ciocalteau e a actividade antioxidante através dos métodos do efeito bloqueador dos radicais livres de DPPH e do Poder Redutor.
Em termos gerais, as amêndoas e os pinhões foram os frutos secos que apresentaram os menores teores de fenóis totais, 7,0+1,5 e 6,9+1,2 mg GAE/g extracto, respectivamente, ao contrário das nozes, nas quais foi determinado um teor de fenóis totais cerca de 38 vezes superior aos anteriores (268+32 mg GAE/gextracto). Foram também as nozes que apresentaram maior actividade antioxidante, tanto em termos de poder redutor (EC50 = 0,091+0,015 mgextracto/mL) como de actividade bloqueadora de radicais livres, designadamente do radical DPPH (EC50 = 0,060+0,011 mgextracto/mL). Tendo em consideração os resultados obtidos em ambos os ensaios da actividade antioxidante, os frutos secos podem ser ordenados da seguinte forma: noz > avelã > pinhão > amêndoa.
Com o presente trabalho demonstrou-se que, em termos gerais, os frutos secos são uma fonte natural de compostos bioactivos com potencial para melhorar a saúde humana e reduzir o risco de ocorrência de doenças. Em particular, verificou-se que as nozes são o fruto seco mais promissor de entre os analisados.