Saude escolar em jovens adolescentes: fatores de proteção
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Os fatores de proteção podem ser definidos como uma influência que previne, limita ou reduz os fatores de risco ao longo do tempo. É objetivo deste trabalho analisar a perceção dos jovens estu- dantes em relação aos fatores de proteção. É um estudo descritivo, transversal e analítico com uma abordagem quantitativa. O instrumento de colheita de dados é constituído pela Global School-Based Studant Health Survey (GSHS), ao qual foram associadas questões de caraterização. Relativamente aos fatores de proteção são considerados dois, os amigos e os pais ou encarregados de educação. A amostra é constituída por 212 jovens estudantes, maioritariamente feminina (54,7%), com idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos, vivem com ambos os pais. (72,2%), frequentam entre o 7o e o 12o ano de escolaridade. Os amigos (77,8%) são amáveis quase sempre ou sempre. Relativamente aos pais e encarregados de educação, 87,3% dos inquiridos afirmam que tiveram sempre conhecimento das vezes que faltaram à escola; 40,6% verificam a realização dos trabalhos de casa; 62,3% ouviram os seus problemas e preocupações; 73,6% afirmam ter sido aconselhados e orientados; 62,7% afirmam que os pais sabem o que fazem nos tempos livres; 68,9 afirmam que nunca se sentiram ignorados; afirmam também que os pais têm interesse em saber quem são os seus amigos e como gastam o dinheiro (51% e 45,3%, respetivamente). Foi verificada associação entre o sentirem-se ignorados pelos pais com o sentirem-se sós e a verificação dos trabalhos de casa; e entre o querem saber onde gastam o dinheiro com o ser aconselhados e com o sentirem-se sós. O grupo de pares e os pais são determinantes no comportamento de muitos adolescentes. A promoção da saúde deve desenvolver recursos na comunidade, baseando-se na promoção de competências que apostem na preferência de comportamentos de saúde e de estilos de vida saudáveis.