Orientação sexual: a perceção enfermeiros dos cuidados de saúde primários portugueses
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No que concerne aos comportamentos e orientações
sexuais, a heterossexualidade é comummente associada
ao padrão de normalidade, que excluiu à partida, a
homossexualidade e a bissexualidade. Apesar de haver
indicadores que nos mostram um certo grau de liberdade
e tolerância crescente face às situações e vivências
sexuais diferentes. É extremamente importante enquanto
profissionais de saúde tenhamos perceção e
discernimento para promover a igualdade de direitos e
oportunidades entre sexos. Pretendemos avaliar a
perceção dos enfermeiros sobre a sua orientação sexual,
(Cuidados de Saúde Primários em
Portugal).Metodologia quantitativa, observacional,
descritivo, correlacional e transversal. Amostragem não
probabilística. A amostra é constituída por 1735
enfermeiros de 226 centros de saúde de Portugal, 93,3%
do sexo feminino e 6,7% do sexo masculino. A maioria
dos enfermeiros (94,4%), classifica-se como
heterossexual, 1,2% assume-se como bissexual, 0,1% diz
ser homossexual e, (3,7%) dos inquiridos assumem ter
orientação sexual, normal sem especificar. A análise em
geral permite associar os enfermeiros de todas as regiões
de Saúde à heterossexualidade, embora os enfermeiros
das regiões de Faro, Viana do Castelo e Braga tenham
uma maior proporção de homossexualidade, os
enfermeiros das regiões de Aveiro, Beja, Vila Real e
Bragança tenham uma maior percentagem de
enfermeiros com orientação sexual “normal” e os
enfermeiros das regiões de de Viseu, Coimbra e Açores
estão associados a uma maior proporção de enfermeiros
com orientação bissexual. A