Relatos e conceções dos educadores, técnicos de saúde e pais sobre hábitos saudáveis na educação
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A obesidade infantil é multifatorial, incluindo determinantes biológicos comportamentais ambientais e sociais. Educar para a saúde é um desafio a educação contemporânea, o acesso a tecnologia se assume como concorrente, com isso a obesidade tem se tornado um problema de saúde pública se destacando no cenário mundial. Os maus hábitos adquiridos na infância, sedentarismo, dieta rica em carboidratos tem contribuído para o alargamento desse quadro. Esse estudo tem como objetivo a conhecer a opinião dos educadores, famílias e técnicos de saúde sobre a promoção de estilos de vida saudável em crianças na idade pré escolar, compreender as causas do aumento da obesidade infantil através de coletas de dados apontando preferências comportamentais, hábitos de vida e ações de indivíduos que pertencem a determinados grupos de sociedade. Trata-se de uma abordagem qualitativa que usa a técnica da entrevista a concessão dos participantes que aceitaram participar desse estudo. Os discursos foram categoricamente transcritos e submetidos a análise. Do resultado emerge o reconhecimento sobre a importância da implementação de programas de atividades físicas, e alimentação saudável, devendo fazer parte da educação infantil visando novos hábitos, desde a saúde alimentar, atividade física até relacionamentos sociais positivos. Os entrevistados ressaltam que as crianças são segmento mais ativo da população e que agem e atuam baseados no que observam diariamente, incluindo estilo de vida, opções alimentares e comportamento sociocultural. Relatam a responsabilidade dos pais e a falta de interesse dos mesmos na participação em programas dessa natureza e também na inadequação de alimentos escolhidos para os lanches das crianças. A equipe de saúde indaga que "há falta de participação regular dos pais em reuniões escolares sobre essa temática ." Os educadores acrescentam que: " os pais ainda insistem em mandar lanches calóricos nas merendeiras." Os pais consideram que sabem como agir para promover estilos de vida saudável, e que: "a tecnologia e as horas de trabalho são grandes responsáveis por comportamentos sedentários."
Como resultado nota-se a importância de investir em programas que apoiem a criança é a necessidade de promover estudos para compreensão dos fatores associados à esse fenômeno e que devem ser considerados como variáveis de intervenção que apoiem a criança e a necessidade de promover novos estudos e programas com estímulos saudáveis.