Exercício pós-acidente vascular cerebral - revisão sistemática da literatura
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O AVC é uma patologia que concorre diretamente para alterações na funcionalidade das pessoas. Diversas orientações mundiais que alertam para esta temática têm sido publicadas, embora sejam ainda recentes os estudos que abordam os benefícios do exercício físico em sobreviventes do AVC (Best et al., 2010). Os mesmos autores consideram que o AVC é uma das causas que mais provoca alterações complexas na funcionalidade, provocando sequelas em mais de metade dos sobreviventes de AVC. Está definido que o exercício físico é importante na reabilitação pós AVC, nomeadamente na aptidão física e funcional das pessoas, no entanto há necessidade de se validarem cientificamente os programas que têm vindo a ser implementados.
Problema de investigação e Objetivos: Seguindo a estratégia PICO (Figura 1), definiu-se como problema de investigação: “Quais os benefícios do exercício físico em sobreviventes de AVC?”, para dar resposta aos objetivos: identificar e caracterizar os benefícios do exercício físico em sobreviventes de AVC.
Método: Foram definidos procedimentos específicos de análise dos artigos, respeitando critérios de seleção, quer de inclusão quer de exclusão (Figura 2), tendo sido considerados os termos “Exercício”, “físico”, “pós AVC” como ponto de partida para a recolha inicial dos artigos, bem como a combinação gramatical dos termos em frase, nas línguas portuguesa, inglesa e francesa. As bases de dados científicas utilizadas e o número de artigos encontrados, após a introdução dos termos identificados foram na ISI Web of Knowledge 480 e na PUBMed 255. O fluxograma representado pela Figura 3 ilustra os procedimentos adotados.
Conclusão: Programas de exercício físico estruturado, contínuo e aplicado precocemente no pós AVC contribui claramente para uma recuperação e reabilitação mais rápidas, com resultados positivos no contexto global da saúde dos sobreviventes do AVC. Realça-se ainda que os artigos apresentam orientações no sentido de se implementarem estes programas, como estratégia de reabilitação e prevenção, diminuindo os custos pessoais, familiares, sociais e económicos associados a esta patologia e melhorando claramente os níveis de qualidade de vida dos sobreviventes do AVC.