A mecanização da colheita de azeitona é atualmente uma prática generalizada nos vários tipos de olivais: tradicionais, intensivos e em sebe.
No Nordeste de Portugal predomina o olival tradicional com densidades de plantação de 100 a 240 árvores por hectare e idade superior a 30 anos.
Nestes olivais o sistema de colheita mais utilizado baseia-se num vibrador de troncos e apara-frutos.
Com este sistema de colheita é usual colher 70% a 90% da produção.
A azeitona que fica na árvore é um problema. Para o resolver, muitos agricultores recorrem ao complemento com o tradicional varejamento manual.
Desta forma aumenta o custo de colheita com o acréscimo de mão-de-obra e reduz-se a capacidade de trabalho (árvores/hora) do sistema de colheita mecânica.
Em testes de campo realizados em Trás-os-Montes comparou-se o desempenho da colheita com o complemento do varejamento manual e o acréscimo de produção assim colhida, com o desempenho da colheita sem complemento de varejamento manual, apresentando-se agora os resultados.