Diagnóstico do estado nutritivo de uma plantação jovem de olival Conference Paper uri icon

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  • Na Primavera de 2009 foi instalado em S. Pedro Vale do Conde, em Mirandela, um olival em duas densidades 4 x 1,35 m e 7 x 3,5 m. Na densidade 4 x 1,35 m foram instaladas três cultivares: Cobrançosa, Negrinha e Arbequina. Na densidade 7 x 3,5 m foram instaladas as cultivares: Cobrançosa, Madurai e Verdeal Transmontana. O olival foi instalado num solo franco-arenoso, com 1% de matéria orgânica e pH em água de 4,3. No Verão seguinte à instalação iniciou-se a monitorização do estado nutritivo das plantas através de análise foliar efetuada duas vezes ao ano, em julho e janeiro. A concentração de azoto nas folhas revelou elevada variação nas duas primeiras datas de amostragem, com estabilização dos valores na gama de concentrações adequadas a partir do segundo ano. Não foram registadas diferenças significativas entre cultivares. Os valores de fósforo e potássio revelaram-se com bastante variabilidade, com tendência para estabilizarem dentro da gama de concentrações adequadas. A concentração de cálcio nas folhas manteve-se abaixo do limite critico de deficiência refletindo o pH particularmente baixo do solo. Os valores de magnésio também se mantiveram baixos, frequentemente abaixo do limite de concentrações críticas de deficiência. O boro revelou elevada diferença entre as amostragens de Verão e de Inverno, aspeto característico deste elemento, com valores mais altos no Verão. A Madurai parece manter valores estatisticamente mais elevados que as restantes cultivares. Apesar da Importância da monitorização do estado nutritivo das plantas nas fases juvenis, a elevada variabilidade encontrada parece dificultar a definição da melhor estratégia de fertilização.

publication date

  • January 1, 2012