Força isométrica dos músculos extensores do joelho, outras manifestações de força e composição corporal
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A força isométrica máxima é a produção da máxima tensão muscular sem a presença de movimento das alavancas articulares, sendo que o que podemos medir é a força aplicável sobre uma resistência invencível.
Como objectivo propusemo-nos a avaliar a relação entre a força isométrica dos músculos extensores do joelho, outras manifestações de força e dados de composição corporal.
A força isométrica dos extensores do joelho foi avaliada numa máquina de prensa de pernas inclinada FFITECH© e medida com uma célula de carga ERGO-METER GLOBUS©.
A força de preensão manual foi avaliada com um dinamómetro hidráulico JAMAR©.
A bioimpedância foi avaliada em balança bioeléctrica TANITA©
A altura foi avaliada num estadiómetro SECA©.
Foram avaliados 82 estudantes da Escola Superior de Saúde de Bragança, 64 do sexo feminino e 18 do masculino, com média de idades de 20,80±2,17 e 21,09±2,75 anos, respectivamente.
Os sujeitos do sexo masculino alcançaram 2793,7±98,58N de força isométrica máxima dos extensores do joelho, contra 1798,34±84,55N dos estudantes do sexo feminino – valor com significado estatístico de p=0.. Observou-se ainda uma correlação negativa entre o tempo em que atingiu a força isométrica máxima dos extensores do joelho e as forças isométricas máxima (-,478**) e média (-,557**) para ambos os sexos.
A força isométrica máxima correlaciona-se com a força de preensão manual direita (0,480**) e esquerda (0,529**) o que vai de encontro ao descrito por Rantanen T, Masaki K, Foley D, et al. (1998) que num estudo longitudinal concluíram que a força de preensão manual pode ser representativa da força muscular geral devido a sua alta correlação com outras mensurações de força, incluindo músculos envolvidos na flexão do cotovelo, na extensão do joelho e na flexão e extensão do tronco.
Encontrou-se ainda correlação entre a força isométrica máxima e altura (0,355**), gordura corporal (-0,389**), água corporal (0,389**), massa óssea (0,480**) e massa muscular (0,490**).
A força isométrica dos extensores do joelho apresenta uma relação muito forte com os valores de preensão manual
As fortes relações encontradas, na amostra, entre a composição corporal e a força isométrica dos extensores do joelho permitem perceber claramente que os sujeitos que atingiram níveis de força mais elevados em menor tempo têm menos gordura corporal e mais água corporal, massa óssea e massa muscular. É ainda de notar que há uma efectiva transferência entre a massa muscular e a capacidade de produzir tensão.
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Determinar importância das diferentes variáveis do equilíbrio em pessoas idosas.
Os dados de equilíbrio postural foram colhidos em três testes distintos, numa plataforma de força Metitur® (posição normal olhos abertos, posição normal olhos fechados, almofada olhos abertos, almofada olhos fechados, cada um com a duração de 30 segundos).
Foram avaliadas 49 pessoas idosas (42 mulheres e 7 homens) com uma média de idades de 68,73±9,39 anos e com um IMC de 28,63±4,77.
Os dados do equilíbrio postural foram os seguintes:
Velocidade média do eixo x em posição normal com olhos abertos – 3,56±1,39 mm/s
Velocidade média do eixo y em posição normal com olhos abertos – 6,82±2,5 mm/s
Velocidade média do eixo x em posição normal com olhos fechados – 4,51±2,35 mm/s
Velocidade média do eixo y em posição normal com olhos fechados – 10,96±4,75 mm/s
Velocidade média do eixo x em almofada com olhos abertos – 4,37±1,67 mm/s
Velocidade média do eixo y em almofada com olhos abertos – 9,29±2,86 mm/s
Velocidade média do eixo x em almofada com olhos fechados – 5,59±2,62 mm/s
Velocidade média do eixo y em almofada com olhos fechados – 15,01±4,29 mm/s
Ao estabelecer correlações entre os vários dados obtidos, podemos observar que a idade se correlaciona positivamente com as diferentes avaliações efectuadas em almofada velocidade média do eixo x em almofada com olhos abertos (0,358*; p=0,011), velocidade média do eixo y em almofada com olhos abertos (0,419**, p=0,002), velocidade média do eixo x em almofada com olhos fechados (0,331*, p=0,02) e velocidade média do eixo y em almofada com olhos fechados (0,345*, p=0,015).
Ao efectuar-se a comparação com os valores de referência para sujeitos da mesma idade e mesmo sexo, podemos observar que os indivíduos avaliados alcançam melhores resultados (menos velocidade) quer no eixo x, quer no eixo y (avaliados vs. Valores de referência):
• Velocidade média do eixo x em posição normal com olhos abertos – 3,56±1,39 mm/s vs. 4,18±081 mm/s
• Velocidade média do eixo y em posição normal com olhos abertos – 6,82±2,5 mm/s vs. 7,27±1,84 mm/s
• Velocidade média do eixo x em posição normal com olhos fechados – 4,51±2,35 mm/s vs. 5,68±1,44 mm/s
• Velocidade média do eixo y em posição normal com olhos fechados – 10,96±4,75 mm/s vs. 12,20±3,01 mm/s
O software específico da plataforma tem em conta os resultados em todos os testes e atribui uma classificação à importância dos diferentes sistemas envolvidos no equilíbrio. Assim, o sistema vestibular é resposável por 55,19% do equilíbrio dos indivíduos avaliados.
Os sujeitos avaliados apresentam melhores resultados relativamente ao equilíbrio que os valores de referência para indivíduos da mesma idade e do mesmo sexo. Têm também tendência a apresentar maior oscilação com a idade nos testes efectuados em almofada com os olhos abertos e fechados, quer no eixo x quer no eixo y, o que significa que o sistema vestibular tem um papel muito importante no equilíbrio dos idosos avaliados.
A força isométrica dos extensores do joelho foi avaliada numa máquina de prensa de pernas inclinada FFITECH© e medida com uma célula de carga ERGO-METER GLOBUS©.
A força de preensão manual foi avaliada com um dinamómetro hidráulico JAMAR©.
A bioimpedância foi avaliada em balança bioeléctrica TANITA©
A altura foi avaliada num estadiómetro SECA©.Apresentação de resultados
Foram avaliados 82 estudantes da Escola Superior de Saúde de Bragança, 64 do sexo feminino e 18 do masculino, com média de idades de 20,80±2,17 e 21,09±2,75 anos, respectivamente.Os sujeitos do sexo masculino alcançaram 2793,7±98,58N de força isométrica máxima dos extensores do joelho, contra 1798,34±84,55N dos estudantes do sexo feminino – valor com significado estatístico de p=0
Pudemos observar ainda que a força isométrica máxima se correlaciona com a altura (0,355**), força de preensão manual direita (0,480**) e esquerda (0,529**), gordura corporal (-0,389**), água corporal (0,389**), massa óssea (0,480**) e massa muscular (0,490**).Conclusões
A força isométrica dos extensores do joelho apresenta uma relação muito forte com os valores de preensão manual
A força isométrica dos extensores do joelho apresenta uma relação muito forte com valores de composição corporal, nomeadamente com valores de gordura corporal, água corporal, massa óssea e massa muscular. É ainda de notar que há uma efectiva transferência entre a massa muscular e a capacidade de produzir tensão.
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Bioimpedância
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Célula de carga
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Força de preensão manual
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