Mineralização potencial do azoto num lameiro do Nordeste de Portugal Conference Paper uri icon

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  • Estudou-se a mineralização potencial do N através do método de incubação sequencial in situ, num lameiro onde ocorrem freixos espaçados. As amostragens para quantificar a quantidade de N mineralizado, lixiviado e absorvido foram realizadas, segundo a metodologia de Raison et al. (1987), utilizando-se para o efeito, tubos de aço de 25 cm de comprimento e 5 cm de diâmetro. Estes tubos foram colocados em 3 parcelas por árvore, i.e. parcelas fora da influência da copa da árvore sem cobertura de rede (SC) e com cobertura de rede (CC), interceptando cerca de 65 % da radiação, e parcelas sob a copa da árvore (CP), num total de 4 árvores. As amostragens efectuaram-se entre 25 de Julho e 27 de Novembro de 2002 e entre 3 Abril a 21 de Julho de 2003. A mineralização líquida de N (N-NH4+ + N-NO3-) variou ao longo do período de incubação entre parcelas e com a profundidade do solo. Devido a condições de temperatura e de humidade mais apropriadas verificou-se na Primavera, em todas as parcelas, um pico de mineralização de N, o qual foi mais elevado nas parcelas sob a copa da árvore. Os períodos de imobilização líquida de N verificaram-se no final do Verão e Outono, sobretudo nas parcelas CC e SC. A disponibilidade de N-NO3- no solo foi superior a de N-NH4+ e foi mais elevada nas parcelas CP, tendo-se nitrificado em média na camada superficial (0-10 cm) cerca de 62, 136 e 69 kg N ha-1, respectivamente nas parcelas SC, CP e CC. A maior absorção de N pelas plantas verificou-se na Primavera e foi mais elevada nas parcelas CP. A perda potencial de N-NH4+ por lixiviação, na camada de 0-20 cm, foi mais baixa à verificada para o N-NO3. A lixiviação de N-NO3- foi, globalmente, durante o período de estudo mais elevada nas parcelas CP.

publication date

  • January 1, 2004